John Deere Brasil Ltda
“A John Deere, líder mundial no fornecimento de equipamentos e soluções tecnológicas para agricultura, construção e silvicultura, oficializou um projeto de colaboração com a DataFarm, startup brasileira que oferece uma plataforma de inteligência artificial que identifica a origem das perdas de produtividade na lavoura e fornece insights regenerativos suportados por algoritmos agronômicos e modelagem climática. A colaboração tem como objetivo analisar o yield gap, que representa a diferença entre a produtividade potencial e real de uma propriedade rural.
Por meio da plataforma fornecida pela DataFarm e do John Deere Operations Center, ferramenta de análise de dados e conexão presentes nas máquinas da empresa, é possível fazer diagnósticos de yield gap em propriedades agrícolas e criar um banco de informações para o produtor. Para analisar o gap entre a produtividade real e a atingível, são levados em consideração as interações do clima no ambiente de produção, em função do relevo, tipos de solo, compactação, práticas agrícolas e capacidade operacional.
Para reduzir os gaps de produtividade o projeto trabalha de forma colaborativa com o ecossistema, conectando produtores, consultores, parceiros e concessionárias da John Deere dentro de um mesmo ambiente digital e com um só propósito: a eficiência agrícola, rentabilidade e sustentabilidade do produtor.
A relação da John Deere com a DataFarm começou a ser construída há três anos. A companhia organiza anualmente o Startup Collaborator Program, iniciativa de inovação aberta que aprofunda a interação com empresas que possam agregar valor para os clientes da empresa no futuro. Em 2020, a agtech foi uma das selecionadas para o programa – além de três outras startups: uma dos Estados Unidos, uma da Dinamarca e outra de Israel.
Inicialmente, para conhecer e avaliar o potencial da solução da DataFarm, a John Deere selecionou três concessionárias em diferentes regiões do Brasil, que elegeram cinco clientes para realização de pilotos.
Depois de mapeado as oportunidades, foi criada uma frente ampla de colaboração, com a participação de técnicos, consultores, especialistas e executivos das duas companhias, para validação e ajuste das metodologias, desenvolvimento de integrações entre as plataformas (APIs), estruturação do modelo de negócio e criação da infraestrutura necessária à execução do projeto.
Agora, em fase de implementação, o “Projeto YieldGap” conta com a participação de oito grupos concessionários John Deere, presentes em oito estados (MT, MS, GO, BA, MG, SP, PR, RS).
Papel dos parceiros no desenvolvimento do Projeto YieldGap:
(i) John Deere
– Plataforma digital que captura e armazena em nuvem os dados de máquinas e operações agrícolas – John Deere Operations Center;
– Promoção da Projeto YieldGap através da rede de concessionários;
– Treinamento e capacitação da rede para uso das tecnologias John Deere.
(ii) DataFarm
– Plataforma de inteligência artificial para identificar os gaps de produtividade, gerar insights regenerativos e, também, monitorar, reportar e verificar (MRV) o balanço de carbono na lavoura;
– Treinamento e capacitação da rede de concessionários para uso das tecnologias DataFarm.
(iii) Concessionárias John Deere
– Promoção do Projeto YieldGap e suporte técnico aos produtores e consultores agronômicos para utilização das plataformas DataFarm e John Deere Operations Center;
– Assistência técnica ao produtor para garantir o pleno funcionamento e maximizar o desempenho das máquinas e tecnologias John Deere;
(iv) Consultores Agronômicos
– Assistência técnica agronômico ao produtor;
– Análises e prescrições agronômicas através das plataformas DataFarm e John Deere Operations Center.
(v) Empresas de Coleta de Solos
– Amostragem de solos para análises de fertilidade e do estoque de carbono.
(vi) Laboratório IBRA
– Análises químicas, físicas e biológicas do solo, e análise do estoque de carbono através de metodologias de referência (Combustão à Seco) e tecnologias emergentes (SpecSolo – Tecnologia Embrapa).
(vii) Embrapa Solos
– Apoio científica e validação do SpecSolo;
– Reinvestimento dos royalties em pesquisas relacionadas a carbono do solo e no aprimoramento contínuo da tecnologia.”
“Para garantir um futuro sustentável e próspero para a sociedade, é crucial perseguir estratégias de inovação que promovam o aumento da produtividade e resiliência climática das culturas, a melhora da eficiência agrícola e da rentabilidade dos produtores. O sequestro de carbono no solo é consequência de um sistema de manejo eficiente e resiliente.
Um estudo recente realizado pela DataFarm em colaboração com a John Deere, apontou um potencial de produção de soja superior a 145 milhões de toneladas na safra 2021/22. A produção real nesta safra foi de 123 milhões de toneladas, segundo a CONAB. Ou seja, mais de 22 milhões de toneladas foram “perdas por manejo”, representando uma oportunidade real de incremento na produção de alimentos na mesma área plantada. Para realização desse estudo foi utilizado um banco de dados com mais de 2 milhões de dados de clima e 400 mil dados de solos representativos das áreas de produção de soja no Brasil.
Além de analisar o yield gap, a DataFarm realiza estudos a fim de promover a agricultura de baixo carbono, com maior capacidade de retenção de carbono no solo e menores emissões de gases de efeito estufa. Com essa colaboração, a John Deere visa também potencializar os ganhos sustentáveis das máquinas, já olhando para o mercado brasileiro de crédito de carbono.
Um dos compromissos reportados pela John Deere no Relatório de Sustentabilidade 2022 é a meta 2030 de melhorar os resultados dos seus clientes agrícolas reduzindo 15% de suas emissões de CO2 equivalente por unidade produção.
Portanto, o Projeto YieldGap está fortemente conectado às ambições e objetivos estratégicos da John Deere, além de contribuir com o desenvolvimento sustentável da sociedade e atender às demandas mais urgentes do planeta.” “O combate às mudanças climáticas e à insegurança alimentar é um tema urgente para a sociedade. A agricultura pode desempenhar um papel fundamental nesse pleito. Para isso, é necessário viabilizar estratégias para intensificar a adoção de práticas agrícolas sustentáveis de forma econômica e escalável.
Além habilitar do uso de tecnologias avançadas de programação em nuvem, big data, inteligência artificial, o projeto da John Deere com a DataFarm se diferencia pelo modelo de negócio inovador, ao integrar o ecossistema em um mesmo ambiente digital, com ferramentas para auxiliar o produtor na implementação de sistemas produtivos eficientes, resilientes e rentáveis.”
“A John Deere, líder mundial no fornecimento de equipamentos e soluções tecnológicas para agricultura, construção e silvicultura, oficializou um projeto de colaboração com a DataFarm, startup brasileira que oferece uma plataforma de inteligência artificial que identifica a origem das perdas de produtividade na lavoura e fornece insights regenerativos suportados por algoritmos agronômicos e modelagem climática. A colaboração tem como objetivo analisar o yield gap, que representa a diferença entre a produtividade potencial e real de uma propriedade rural.
Por meio da plataforma fornecida pela DataFarm e do John Deere Operations Center, ferramenta de análise de dados e conexão presentes nas máquinas da empresa, é possível fazer diagnósticos de yield gap em propriedades agrícolas e criar um banco de informações para o produtor. Para analisar o gap entre a produtividade real e a atingível, são levados em consideração as interações do clima no ambiente de produção, em função do relevo, tipos de solo, compactação, práticas agrícolas e capacidade operacional.
Para reduzir os gaps de produtividade o projeto trabalha de forma colaborativa com o ecossistema, conectando produtores, consultores, parceiros e concessionárias da John Deere dentro de um mesmo ambiente digital e com um só propósito: a eficiência agrícola, rentabilidade e sustentabilidade do produtor.
A relação da John Deere com a DataFarm começou a ser construída há três anos. A companhia organiza anualmente o Startup Collaborator Program, iniciativa de inovação aberta que aprofunda a interação com empresas que possam agregar valor para os clientes da empresa no futuro. Em 2020, a agtech foi uma das selecionadas para o programa – além de três outras startups: uma dos Estados Unidos, uma da Dinamarca e outra de Israel.
Inicialmente, para conhecer e avaliar o potencial da solução da DataFarm, a John Deere selecionou três concessionárias em diferentes regiões do Brasil, que elegeram cinco clientes para realização de pilotos.
Depois de mapeado as oportunidades, foi criada uma frente ampla de colaboração, com a participação de técnicos, consultores, especialistas e executivos das duas companhias, para validação e ajuste das metodologias, desenvolvimento de integrações entre as plataformas (APIs), estruturação do modelo de negócio e criação da infraestrutura necessária à execução do projeto.
Agora, em fase de implementação, o “Projeto YieldGap” conta com a participação de oito grupos concessionários John Deere, presentes em oito estados (MT, MS, GO, BA, MG, SP, PR, RS).
Papel dos parceiros no desenvolvimento do Projeto YieldGap:
(i) John Deere
– Plataforma digital que captura e armazena em nuvem os dados de máquinas e operações agrícolas – John Deere Operations Center;
– Promoção da Projeto YieldGap através da rede de concessionários;
– Treinamento e capacitação da rede para uso das tecnologias John Deere.
(ii) DataFarm
– Plataforma de inteligência artificial para identificar os gaps de produtividade, gerar insights regenerativos e, também, monitorar, reportar e verificar (MRV) o balanço de carbono na lavoura;
– Treinamento e capacitação da rede de concessionários para uso das tecnologias DataFarm.
(iii) Concessionárias John Deere
– Promoção do Projeto YieldGap e suporte técnico aos produtores e consultores agronômicos para utilização das plataformas DataFarm e John Deere Operations Center;
– Assistência técnica ao produtor para garantir o pleno funcionamento e maximizar o desempenho das máquinas e tecnologias John Deere;
(iv) Consultores Agronômicos
– Assistência técnica agronômico ao produtor;
– Análises e prescrições agronômicas através das plataformas DataFarm e John Deere Operations Center.
(v) Empresas de Coleta de Solos
– Amostragem de solos para análises de fertilidade e do estoque de carbono.
(vi) Laboratório IBRA
– Análises químicas, físicas e biológicas do solo, e análise do estoque de carbono através de metodologias de referência (Combustão à Seco) e tecnologias emergentes (SpecSolo – Tecnologia Embrapa).
(vii) Embrapa Solos
– Apoio científica e validação do SpecSolo;
– Reinvestimento dos royalties em pesquisas relacionadas a carbono do solo e no aprimoramento contínuo da tecnologia.”
“Toda a implementação e execução do projeto tem como base de execução um acompanhamento das práticas em tempo real. Para isso, temos todos os processos e sistemas mapeados, implementados ou em desenvolvimento que vai permitir a manutenção da prática.
Entre sistemas e processos, os principais mapeados são os seguintes.
a. Coleta de Análise de solo com maior rapidez e eficiência, de forma que acelera a análise, que é carregada aos sistemas subsequentes de forma automatizada, já que o sistema do laboratório carrega e transmite os dados automaticamente para a Datafarm e para o John Deere Operations Center.
b. O Operations Center é o sistema que centraliza as tecnologias e as soluções John Deere de forma automatizada. Esse sistema está conectado com APIs com a Datafarm.
c. A plataforma da Datafarm é uma plataforma White Label (com identidade visual dos concessionários) que carregam os dados do Operations Center e dos dados de solo de forma automática. Esse processo permite que de forma dinâmica cada produtor avalie os seus gaps produtivos de forma simples e rápida.
Do ponto de vista de execução, foi criado um protocolo que define dados, informações e reports necessários serem entregues a cada etapa do processo produtivo do produtor de forma a acompanhar e avaliar e efetividade do YieldGap e das proposições de melhorias sugeridas e aceitas serem implementadas. “
“Trabalhar com inovação aberta, com interações em um ambiente menos formal, testando soluções inovadoras, conectando o ecossistema para resolver as dores do cliente, trouxe muitos aprendizados e novos processos para a John Deere que podem ser replicada por outras organizações em de diversos setores.
A John Deere acredita que trabalhar de forma conectada e integrada ao ecossistema é fundamental para a disseminação, continuidade e evolução constantes do projeto com a DataFarm.”
