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Ano: 2023

Vivo Energia Renovável

Telefônica Brasil S.A.

Categoria: Processos

Aspectos Gerais da Prática:

“A Vivo é a marca comercial da Telefônica Brasil, empresa líder em telecomunicações no País, com mais de 112 milhões de acessos nos serviços fixo e móvel. Com o propósito de “Digitalizar para Aproximar”, a Vivo atua como um hub digital, facilitando o acesso de seus clientes a serviços como entretenimento, esportes, finanças, saúde e educação. Guiada pela constante inovação e a alta qualidade dos seus serviços, a Vivo está no centro de uma transformação digital, que amplia a autonomia, a personalização e as escolhas em tempo real dos seus clientes, colocando-os no comando de sua vida digital.
Na Vivo, a sustentabilidade está na estratégia de negócios e os temas ESG são transversais em toda a companhia. Através do pilar #VivoSustentável, a empresa amplia o valor que gera e compartilha com todos os públicos, com um olhar consciente para seus impactos e para as consequências da hiper conectividade. No aspecto ambiental, a Vivo atua para tornar sua rede cada vez mais limpa e oferecer produtos e serviços com a menor pegada de carbono do setor, com o objetivo de atingir zero emissões líquidas até 2040.
Seus compromissos com os temas ambientais vêm desde o acordo de Paris, em 2015, quando estabeleceu suas primeiras metas, voltadas ao uso de energia 100% renovável até 2030, redução de emissões e do consumo de energia por volume de dados trafegados em sua rede. Desde que assumiu estes objetivos, a Vivo vem antecipando e revisando suas metas de forma ambiciosa e compatível aos esforços necessários para limitar o aumento da temperatura média global a 1,5oC. A empresa já reduziu em 88% as emissões de suas operações (escopos 1 e 2) com relação ao ano-base de 2015, evolução que reflete, em grande parte, o uso de energia renovável em toda a sua planta. Outros fatores que contribuíram para esse excelente resultado foi a recente migração de 100% da frota flex para uso de etanol e eficiências operacionais promovidas nos mais de 30 mil equipamentos de ar condicionado e geradores da empresa.
Devido à grande relevância do tema de energia para o setor de telecomunicações, conforme mencionado mais adiante, a Vivo conta com uma gerência com equipe dedicada a projetos Energia Renovável e Eficiência. Desde o final de 2018, o consumo de eletricidade da Vivo é 100% proveniente de fontes renováveis, contemplando uma combinação de autoprodução de energia por meio de geração distribuída em pequenas usinas e compra de energia incentivada no mercado livre. Para atingir os 100% de energia limpa, o restante do consumo da companhia é complementado com a aquisição de certificados, os I-RECs (International Renewable Energy Certificates), de fonte eólica. À medida em que a empresa avança em seu projeto de geração distribuída, a aquisição destes certificados diminui.
O Projeto de Geração Distribuída de Energia Elétrica (GD), que começou como um piloto em 2018 no estado de Minas Gerais, abrangerá 85 usinas de fontes solar, hídrica e de biogás em todo o país. Como parte importante do Plano de Energia Renovável da empresa, o projeto não apenas amplia um ciclo de eficiência e desenvolvimento sustentável, mas também destaca a Vivo como uma empresa comprometida com os temas ESG.
Atualmente, a Vivo possui 57 usinas de GD em operação, sendo 38 usinas solares, 14 usinas hídricas (pequenas hidrelétricas) e 5 usinas de biogás, em 17 estados do Brasil, capazes de gerar 501 mil MWh/ano. Além de contribuir com o meio ambiente por gerar energia renovável e de baixo impacto, essa modalidade de geração também pode aliviar o sistema de distribuição ao reduzir as perdas na rede. Os investimentos nas usinas são feitos pelas empresas parceiras, responsáveis pela condução da construção e operação das usinas, tendo como contrapartida contratos de longo prazo, de até 20 anos.
O projeto contribui para diversificar as fontes de energia da companhia, como também representa uma medida de geração complementar a atual matriz elétrica brasileira tornando-a mais robusta no sentido de adaptação contra riscos climáticos, como por exemplo, em casos de aumento no preço médio da energia devido à escassez hídrica.”

Relevância para o Negócio:

“A energia elétrica é um dos insumos mais relevantes para viabilizar a prestação dos serviços de telecomunicações e levar conectividade a milhões de clientes, com a expansão dos serviços de fibra e 5G. Para isso, a Vivo consome aproximadamente 1.700 GWh ao ano. Reduzir os impactos associados a esse recurso representa uma parcela importante da estratégia de negócios e do compromisso da Vivo com o desenvolvimento sustentável.
A gestão deste insumo fundamental está estruturada em um Plano de Energia Renovável e Planos de Eficiência Energética, com iniciativas que permitem à empresa reduzir seus custos operacionais, diminuir o consumo e suas emissões de gases de efeito estufa. O projeto Geração Distribuída, inserido no Plano de Energia Renovável, é de extrema relevância para o negócio da companhia pois contribui de várias maneiras para seu desempenho e sustentabilidade, com benefícios econômicos, sociais e ambientais.
Em primeiro lugar, ao adotar a geração distribuída de energia a partir de fontes renováveis, a Vivo reduz suas emissões de gases de efeito estufa, contribuindo para atingimento de suas metas de curto e longo prazo (net zero até 2040) e demonstrando seu compromisso com a mitigação das mudanças climáticas. Isso não apenas beneficia o meio ambiente, mas também fortalece a reputação da empresa como uma organização comprometida e com atuação consistente em sustentabilidade.
Além disso, a diversificação da matriz energética da Vivo por meio da geração distribuída permite uma maior segurança e estabilidade nos preços de energia para a empresa, além contribuir com a redução das perdas na rede uma vez que a geração está próxima aos pontos de consumo. Financeiramente, o projeto traz economias significativas para a Vivo, com um potencial de redução de aproximadamente 10% ao ano nos gastos com eletricidade (o equivalente a R$ 100 milhões). Além de redução de OPEX, o projeto contribui para reduzir a quantidade de i-RECs a ser adquirida, reduzindo os custos com a compra desses certificados.” “A Vivo foi a primeira empresa de telecomunicações brasileira e também do Grupo Telefônica, fora da Europa, a utilizar 100% de energia renovável (desde novembro de 2018). O projeto Geração Distribuída da Vivo apresenta diversos aspectos inovadores que o diferenciam e o tornam uma solução de destaque. Entre estes aspectos, vale destacar:
a) Utilização de tecnologias de geração de eletricidade em pequena escala: a Geração Distribuída adota tecnologias que permitem a produção de eletricidade próxima aos pontos de consumo, em contraste com as grandes usinas de geração centralizada. Essa abordagem descentralizada permite maior eficiência energética e redução de perdas nas linhas de transmissão e distribuição, resultando em uma solução mais sustentável e econômica.
b) Foco em fontes renováveis de energia: o projeto prioriza o uso de fontes de energia renováveis, como a energia solar fotovoltaica, pequenas centrais hidrelétricas e biogás. Ao contratar apenas fontes renováveis, a Geração Distribuída contribui significativamente para a redução das emissões de gases de efeito estufa e para a transição para uma matriz energética mais sustentável. Como destaque estão as usinas que produzem energia através de biogás de aterro, que contribuem positivamente para mitigação de dois problemas: eliminação do metano que seria emitido pelo aterro e produção de energia sem combustível fóssil como insumo. De acordo com a Abiogás (Associação Brasileira do Biogás), o Brasil apresenta o maior potencial energético do mundo no que tange ao biogás (considerando diversas fontes, como resíduos do setor sucroenergético, proteína animal, produção agrícola e saneamento). Esse potencial tem capacidade de suprir quase 40% da demanda nacional de energia elétrica ou substituir 70% do consumo de brasileiro de diesel.
c) Estímulo à economia local e criação de empregos: a implementação do projeto de Geração Distribuída gera empregos diretos e indiretos nas localidades onde as usinas são construídas e operadas. A parceria da Vivo com outras empresas e instituições contribui para o desenvolvimento das áreas circunvizinhas, impulsionando a economia local e promovendo o crescimento sustentável. Entre as 57 usinas já instaladas, são mais de mil empregos gerados – considerando a fase de implantação e operação.”

Aspectos Inovadores Relacionados a Prática:

Não informado

Contribuição da Prática para o Desempenho da Empresa:

“A Vivo é a marca comercial da Telefônica Brasil, empresa líder em telecomunicações no País, com mais de 112 milhões de acessos nos serviços fixo e móvel. Com o propósito de “Digitalizar para Aproximar”, a Vivo atua como um hub digital, facilitando o acesso de seus clientes a serviços como entretenimento, esportes, finanças, saúde e educação. Guiada pela constante inovação e a alta qualidade dos seus serviços, a Vivo está no centro de uma transformação digital, que amplia a autonomia, a personalização e as escolhas em tempo real dos seus clientes, colocando-os no comando de sua vida digital.
Na Vivo, a sustentabilidade está na estratégia de negócios e os temas ESG são transversais em toda a companhia. Através do pilar #VivoSustentável, a empresa amplia o valor que gera e compartilha com todos os públicos, com um olhar consciente para seus impactos e para as consequências da hiper conectividade. No aspecto ambiental, a Vivo atua para tornar sua rede cada vez mais limpa e oferecer produtos e serviços com a menor pegada de carbono do setor, com o objetivo de atingir zero emissões líquidas até 2040.
Seus compromissos com os temas ambientais vêm desde o acordo de Paris, em 2015, quando estabeleceu suas primeiras metas, voltadas ao uso de energia 100% renovável até 2030, redução de emissões e do consumo de energia por volume de dados trafegados em sua rede. Desde que assumiu estes objetivos, a Vivo vem antecipando e revisando suas metas de forma ambiciosa e compatível aos esforços necessários para limitar o aumento da temperatura média global a 1,5oC. A empresa já reduziu em 88% as emissões de suas operações (escopos 1 e 2) com relação ao ano-base de 2015, evolução que reflete, em grande parte, o uso de energia renovável em toda a sua planta. Outros fatores que contribuíram para esse excelente resultado foi a recente migração de 100% da frota flex para uso de etanol e eficiências operacionais promovidas nos mais de 30 mil equipamentos de ar condicionado e geradores da empresa.
Devido à grande relevância do tema de energia para o setor de telecomunicações, conforme mencionado mais adiante, a Vivo conta com uma gerência com equipe dedicada a projetos Energia Renovável e Eficiência. Desde o final de 2018, o consumo de eletricidade da Vivo é 100% proveniente de fontes renováveis, contemplando uma combinação de autoprodução de energia por meio de geração distribuída em pequenas usinas e compra de energia incentivada no mercado livre. Para atingir os 100% de energia limpa, o restante do consumo da companhia é complementado com a aquisição de certificados, os I-RECs (International Renewable Energy Certificates), de fonte eólica. À medida em que a empresa avança em seu projeto de geração distribuída, a aquisição destes certificados diminui.
O Projeto de Geração Distribuída de Energia Elétrica (GD), que começou como um piloto em 2018 no estado de Minas Gerais, abrangerá 85 usinas de fontes solar, hídrica e de biogás em todo o país. Como parte importante do Plano de Energia Renovável da empresa, o projeto não apenas amplia um ciclo de eficiência e desenvolvimento sustentável, mas também destaca a Vivo como uma empresa comprometida com os temas ESG.
Atualmente, a Vivo possui 57 usinas de GD em operação, sendo 38 usinas solares, 14 usinas hídricas (pequenas hidrelétricas) e 5 usinas de biogás, em 17 estados do Brasil, capazes de gerar 501 mil MWh/ano. Além de contribuir com o meio ambiente por gerar energia renovável e de baixo impacto, essa modalidade de geração também pode aliviar o sistema de distribuição ao reduzir as perdas na rede. Os investimentos nas usinas são feitos pelas empresas parceiras, responsáveis pela condução da construção e operação das usinas, tendo como contrapartida contratos de longo prazo, de até 20 anos.
O projeto contribui para diversificar as fontes de energia da companhia, como também representa uma medida de geração complementar a atual matriz elétrica brasileira tornando-a mais robusta no sentido de adaptação contra riscos climáticos, como por exemplo, em casos de aumento no preço médio da energia devido à escassez hídrica.”

Gestão da Prática Relatada:

“A gestão do projeto de Geração Distribuída é realizada de forma abrangente e estratégica, envolvendo diversos aspectos desde a implementação até a operação contínua, gerando inovação para a empresa em aspectos de sustentabilidade. O consumo correspondente às usinas do projeto de GD é acompanhado mensalmente pelo time da Vivo, e reportado trimestralmente em um sistema de gestão de energia e emissões, no qual também se inclui as emissões evitadas através do consumo de energia renovável da empresa.
O projeto foi iniciado em Minas Gerais, em 2018, e em 2020 começou sua expansão. Atualmente, a Vivo possui 57 usinas em operação e deve chegar a 85 até o final do projeto. Juntas, elas irão produzir mais de 711 mil MWh/ano, energia suficiente para abastecer uma cidade com até 320 mil habitantes. Este projeto, como um todo, irá atender 90% do consumo da Vivo em baixa tensão, o equivalente a mais de 30 mil pontos, como sites/antenas e lojas.
Os investimentos em geração distribuída são feitos pelas empresas parceiras, tendo como contrapartida contratos de longo prazo, de até 20 anos. O desenvolvimento e a construção das usinas são realizados por estas empresas, remuneradas conforme a compensação de energia elétrica obtida nas faturas com as concessionárias.
A gestão do projeto envolve a diversificação e descentralização das fontes de energia, visando à mitigação de riscos climáticos e redução de custos operacionais. De modo geral, a Vivo adquiriu certificados de origem renovável, fez aquisições no mercado livre de energia e implementou a geração distribuída, o que permitiu atingir a marca de 100% de energia renovável, já em 2018. Em paralelo, desde 2010 a empresa implementa programas de eficiência energética que, só em 2022, trouxeram uma economia de 72 GW, um aumento de 16% em relação ao ano anterior, além de uma redução de 87% no consumo por tráfego desde 2015. Entre as medidas de eficiência está o desligue de equipamentos obsoletos, modernização de bastidores de processamento de dados e melhor alocação de clientes da rede nas centrais. A empresa também realiza a otimização dos datacenters que permitem o melhor uso da rede e por consequência, menor consumo de energia.
O Plano de Energia Renovável, dentro do qual está o projeto de GD, bem como o Plano de Eficiência Energética, estão orientados e pautados na Política de Gestão Energética e na Política de Meio Ambiente aprovadas pela alta direção da Vivo. A empresa utiliza uma estratégia diversificada, incluindo a aplicação de automação, modernização e otimização de suas redes, a compra de equipamentos energeticamente eficientes e a redução do uso de diesel em geradores. A Vivo está comprometida em reduzir suas emissões de gases de efeito estufa de forma absoluta e possui uma meta clara para limitar essas emissões.
A empresa também trabalha com base em uma Instrução de Compras de Baixo Carbono, que fornece orientações para aplicar os princípios de eficiência energética e de baixo carbono nas compras de equipamentos que são grandes consumidores de energia. Essa instrução está alinhada com a Política de Sustentabilidade na Cadeia de Suprimentos, bem como com a Política Energética. Por meio dela, incorporou o conceito de Custo Total de propriedade (TCO), no processo de aquisição, considerando assim a quantidade de energia que o equipamento irá consumir no futuro e não apenas o custo de compra, além do tipo de gás refrigerante utilizado em determinados equipamentos. O objetivo é estabelecer diretrizes para o desenvolvimento de compras de baixo carbono dos principais responsáveis pela geração de emissões.
A Vivo também participa do Workshop Global de Energia e Mudanças Climáticas, realizado anualmente entre as empresas do grupo Telefônica. A iniciativa busca identificar e replicar as melhores práticas, rever metas e resultados na redução de consumo e medidas de eficiência energética, além de reconhecer as iniciativas que foram destaque entre os fornecedores e nas empresas do grupo. A companhia ainda é signatária e parceira em acordos e instituições que promovem o consumo limpo e consciente de energia, como o RE100 (companhias comprometidas a atingir 100% de energia renovável no seu consumo para operações).
Para o futuro, além de manter-se com consumo 100% renovável um fator inegociável para a Vivo – a empresa tem como objetivo reduzir em 90% seu consumo de energia por unidade de tráfego até 2025, em comparação com 2015, tornando suas operações mais eficientes, a partir de iniciativas como as citadas acima, troca e modernização de equipamentos e controles internos. Além disso, possui meta de zerar as emissões líquidas até 2040, considerando toda a cadeia de valor.”

Possibilidade de Disseminação ou Replicação:

“O projeto de Geração Distribuída apresenta uma grande possibilidade de disseminação, replicação e continuidade. A empresa possui uma abordagem abrangente e estratégica para sua implementação, que tem se mostrado altamente eficaz em diversos aspectos.
Ele também contribui para a adaptação aos riscos climáticos. A Vivo reconhece que o aumento do preço médio da energia devido à escassez hídrica pode ter um impacto financeiro significativo. Ao adotar a geração distribuída, a empresa reduz sua dependência de fontes de energia vulneráveis e diversifica sua matriz energética, tornando-se mais resiliente a mudanças no fornecimento de energia e oscilações de preços.
Além disso, o setor de energia solar fotovoltaica, uma das fontes utilizadas nos projetos de GD, tem apresentado resultados positivos em termos de benefícios para a economia do país. Pesquisas indicam que para cada R$ 1 investido em sistemas fotovoltaicos de pequeno e médio porte, o setor retorna mais de R$ 3 em ganhos elétricos, econômicos, sociais e ambientais. Esses resultados encorajadores reforçam a possibilidade de disseminação e replicação do projeto em todo o Brasil.
A Vivo possui a expertise e a infraestrutura necessárias para implementar o projeto de Geração Distribuída em larga escala e atualmente está presente em todas as regiões do país e como um todo irá atender 90% do consumo em baixa tensão da companhia. Como vimos, a Vivo é referência no mercado de energia como consumidora. Aproveitando todo este conhecimento e considerando que inovação faz parte da cultura da Vivo, a empresa acredita que as oportunidades no mercado de energia também podem ir além de sua atuação como consumidora.
Neste sentido, a Vivo avalia constantemente novas oportunidades e iniciativas de atuação no setor. A primeira delas foi a criação do Energia V, para atuação no mercado de Geração Distribuída junto aos clientes. Por meio de uma parceria com a SouVagalume, plataforma de Gestão de Créditos de usinas de energia solar incentivadas, o Energia V oferece aos consumidores a possibilidade de uso de energia 100% renovável e receber créditos que podem gerar uma economia média de até 18% na conta de energia elétrica. Atualmente, o serviço é oferecido para clientes do segmento empresarial em Minas Gerais e deve ser estendido também para outros estados.”