Logo Prêmio Eco
Ano: 2023

PROJETO VERSO E REVERSO SOBRE O RACISMO ESTRURUAL

LEE, BROCK, CAMARGO ADVOGADOS

Categoria: Processos

Aspectos Gerais da Prática:

“O projeto “Verso e Reverso do racismo estrutural” é uma iniciativa do escritório de advocacia Lee, Brock, Camargo Advogados (LBCA), dentro do Comitê de Diversidade & Inclusão e Subcomitê Afro e visa promover o combate à desigualdade , à discriminação e ao preconceito étnico-racial no ambiente corporativo, que congrega mais de 700 colaboradores, sendo 30% deles pretos ou pardos. “ O racismo , com processo histórico e político, cria as condições sociais para que, direta ou indiretamente, grupos racialmente identificados sejam discriminados de forma sistemática.”(ALMEIDA, 2019)
A estrutura do projeto consiste em mine-vídeos, nos quais especialistas, professores e profissionais ou lideranças do Movimento Negro, no “Verso” explicam o conceito de racismo estrutural no sentido de trazer informação, conhecimento e orientação sobre como o racismo vem permeando todas as estruturas da sociedade brasileiras e como isso afeta a vida das pessoas preta, mas também de não brancas.
No “Reverso”, colaboradores, sócios e advogados dão exemplos de como o racismo estrutural acontece na prática, seja na esfera pública ou privada, assim explicam como uma pessoa preta pode ser discriminada em um hospital, em um fórum, numa universidade, no emprego e em outras inúmeras atividades.
Nesse formato, o projeto quer fomentar o respeito à pluralidade em suas equipes e promover o engajamento dos brancos, que podem se tornar aliados à medida que conhecem melhor a temática do racismo e do impacto que tem sobre grande parte da população, mesmo no ambiente corporativo, a despeito de ser aberto à diversidade e à inclusão.”

Relevância para o Negócio:

“O mito da democracia racial, de que as três raças originárias – branca, negra e indígena – vivem em interação e harmonia ainda está é real para muitos brasileiros, mas na verdade só adia uma discussão importante sobre o forte e dissimulado racismo no Brasil. A expressão foi cunhada pelo livro de Gilberto Freyre, “Casa Grande e Senzala” e se disseminou no Brasil , adiando um debate necessário.

Combater o racismo no ambiente de trabalho é preciso mudar a perspectiva como se pensa, como se age, é identificar as desigualdades etnicorraciais e atuar sobre elas para construir algo novo, é ser antirracista, é descolonizar a mente e as estruturas de poder, mas para isso aconteça é fundamental que se entenda o que é “racismo estrutural”.

Esse projeto de aprendizagem “Verso e Reverso no racismo Estrutural” tem como proposta ajudar a identificar e superar questões envolvendo etnia-raça, apoiar os esforços institucional e espontâneos antirracistas, criar uma cultura inclusiva na firma, combater o racismo no trabalho em todas as suas formas e construir relações de acolhimentos aos colaboradores pretos e pretas.
” O projeto é inovador desde a sua concepção, porque não tem similar no mercado. Reúne mini vídeos de profissionais e ativistas negros de grande importância acadêmica e institucional para dar sua versão do que é racismo estrutural. Isso amplia o entendimento, porque são diferentes visões sobre um único tema. Somente com essa parte, o projeto já seria relevante, mas ao acrescer a opinião de profissionais pretos, que têm lugar de fala na organização, que vivem o racismo estrutural no dia a dia de suas vidas, isso deu ao programa uma projeção ainda maior, porque os depoimentos tornaram o conceito vívido.

Aspectos Inovadores Relacionados a Prática:

Não informado

Contribuição da Prática para o Desempenho da Empresa:

“O projeto “Verso e Reverso do racismo estrutural” é uma iniciativa do escritório de advocacia Lee, Brock, Camargo Advogados (LBCA), dentro do Comitê de Diversidade & Inclusão e Subcomitê Afro e visa promover o combate à desigualdade , à discriminação e ao preconceito étnico-racial no ambiente corporativo, que congrega mais de 700 colaboradores, sendo 30% deles pretos ou pardos. “ O racismo , com processo histórico e político, cria as condições sociais para que, direta ou indiretamente, grupos racialmente identificados sejam discriminados de forma sistemática.”(ALMEIDA, 2019)
A estrutura do projeto consiste em mine-vídeos, nos quais especialistas, professores e profissionais ou lideranças do Movimento Negro, no “Verso” explicam o conceito de racismo estrutural no sentido de trazer informação, conhecimento e orientação sobre como o racismo vem permeando todas as estruturas da sociedade brasileiras e como isso afeta a vida das pessoas preta, mas também de não brancas.
No “Reverso”, colaboradores, sócios e advogados dão exemplos de como o racismo estrutural acontece na prática, seja na esfera pública ou privada, assim explicam como uma pessoa preta pode ser discriminada em um hospital, em um fórum, numa universidade, no emprego e em outras inúmeras atividades.
Nesse formato, o projeto quer fomentar o respeito à pluralidade em suas equipes e promover o engajamento dos brancos, que podem se tornar aliados à medida que conhecem melhor a temática do racismo e do impacto que tem sobre grande parte da população, mesmo no ambiente corporativo, a despeito de ser aberto à diversidade e à inclusão.”

Gestão da Prática Relatada:

O retorno interno da prática foi de imensa valia, pois foi possível engajar o público interno, trazendo diversos debates sobre o tema, divulgação entre os colaboradores e suas famílias, aumentando o número de aliados.

Possibilidade de Disseminação ou Replicação:

A questão da diversidade e inclusão está em correlação direta com os Direitos Humanos e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável do Pacto Global da ONU e é um ativo cada vez mais valorizado no mercado .A estrutura utilizada pelo projeto “ Verso e reverso” serve para dialogar e debater várias questões que envolvem os grupos minorizados dentro da organização ,Além dos negros, o design do projeto pode tratar de temas ligados aos demais pilares da diversidade, como gênero, PcD, geracional, LGBTQIA+ etc., sempre construindo um contraponto entre teoria e pratica.