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Ano: 2023

Projeto de Circularidade GM- Uma jornada em direção à Sustentabilidade Circular

General Motors do Brasil Ltda.

Categoria: Processos

Aspectos Gerais da Prática:

“A General Motors do Brasil Ltda. (GM) é constituída por: Fábrica de Motores e Cabeçotes em Joinville(SC), Fábrica de Peças e Acessórios em Mogi das Cruzes(SP), Centro de Distribuição de Peças em Sorocaba(SP), Campo de Provas da Cruz Alta em Indaiatuba(SP), além de três Complexos Industriais de Produção de Veículos em São Caetano do Sul(SP), São José dos Campos(SP) e Gravataí(RS).
A Visão da GM contempla um mundo com zero acidente, zero emissão e zero congestionamento, e a sua Estratégia de Sustentabilidade consiste no envolvimento de todos os níveis hierárquicos empresariais, para garantir uma abordagem holística em toda a companhia.
Por conta disso, a GM implementou iniciativas de circularidade em seus processos produtivos ao longo de sua trajetória, cada uma delas com diferentes etapas relacionadas aos seus pilares de atuação, tais como, mas não limitado aos “Resíduos”, “Água e Energia” e “Biodiversidade” (“Pilares”). Atualmente, as práticas estão em diferentes estágios de implementação, com algumas já totalmente implementadas e outras em andamento, e serão a partir de agora chamadas de “Projeto de Circularidade GM”.
O Projeto de Circularidade GM foi elaborado em linha com as práticas que serão adiante descritas em cada um dos Pilares (“Práticas de Circularidade”), e que foram implementadas em todas as unidades da GM. Para tanto, a GM utilizou recursos financeiros próprios, destinados a projetos, tecnologias e infraestruturas sustentáveis. A companhia destacou recursos humanos especializados, para desenvolver e implementar iniciativas, bem como recursos técnicos para aplicar soluções inovadoras e para promover a conservação e o uso sustentável dos recursos naturais, que serão doravante explorados.
Para o desenvolvimento das Práticas de Circularidade, a GM estabeleceu parcerias com diversas organizações, como o Pacto Global da ONU no Brasil, a Wildlife Habitat Council (WHC), a Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental (SPVS), o Instituto Homem Pantaneiro (IHP) e a Conservação Internacional (CI-Brasil). Cada parceiro desempenha um papel específico no desenvolvimento e na execução das Práticas, desde a troca de conhecimentos até o apoio técnico em projetos de conservação. A GM, ainda, conquistou a certificação “Nível Ouro” do WHC por meio das iniciativas de conservação da biodiversidade e que foram adotadas em todas as suas unidades da América do Sul.
Através da implementação das Práticas, a GM conseguiu, em 2018, atingir a meta de tornar “Zero Aterro” todas as suas unidades na América do Sul, por meio da eliminação do envio de resíduos de processo de produção para aterros e adotando práticas de redução, reciclagem e coprocessamento dos resíduos, antecipando a meta inicialmente prevista para 2020. Além disso, a GM também estabeleceu metas ambiciosas para reduzir o consumo de água e energia, aumentar a utilização de eletricidade renovável e alcançar a neutralidade de carbono até 2040.
Todo o plano global de negócios da GM é orientado a partir das diretrizes da agenda ESG. As Práticas da companhia demonstram o seu compromisso com a sustentabilidade, com a redução de impactos ambientais e com a conservação dos recursos naturais em todas as suas atividades, cadeias de suprimentos e comunidades em que opera, contribuindo para sua estratégia global de sustentabilidade e para a transição para uma economia circular.”

Relevância para o Negócio:

“A “”Matriz de Materialidade”” da GM ilustrada na página 13 do Relatório de Sustentabilidade 2022 (https://www.gmsustainability.com/), prevê itens materiais como “Risco Climático e Resiliência”, “Economia circular”, “Biodiversidade e Saúde do Ecossistema”, “Emissões e Eficiência Operacional de Gases de Efeito Estufa” e “Gestão de água e de resíduos”, que são considerados fundamentais para a companhia. As iniciativas listadas no item 3 deste formulário são extremamente relevantes para o negócio, pois fazem parte da estratégia global de sustentabilidade da companhia e demonstram a aplicação dos itens materiais na prática.
Desta forma a GM envolve diretamente seus stakeholders na compreensão de sua Matriz de Materialidade, dando ênfase aos tópicos mais relevantes para o negócio, criando oportunidades de valor compartilhado.
Assim, com a necessidade de mudar o sistema operacional conhecido por modelo linear de economia, que é baseado na extração de matérias-primas, no processamento e na transformação em produtos e, posteriormente na distribuição, venda para utilização e descarte dos resíduos, a GM aplicou as Práticas de Circularidade em seus processos. Como é sabido, o modelo circular de crescimento, dissociado do consumo de recursos finitos e capaz de gerar sistemas econômicos resilientes, é cada vez mais encarado como a próxima onda de desenvolvimento. Nesse sentido, desenvolver projetos que permitam que a companhia coloque em prática a economia circular é intrínseco à estratégia da GM.
Considerando que as unidades da GM dependem de disponibilidade e qualidade consistentes de água e energia, bem como de outros recursos, a companhia busca constantemente implementar projetos de conservação de áreas verdes; redução de emissão de carbono; redução de consumo de água e energia e diminuição da geração e descarte de resíduos em suas operações, cadeia de fornecimento e produtos.
Isso demonstra que a GM acredita nas mudanças climáticas. Suas Práticas estão diretamente conectadas às suas operações e, indiretamente, afetam todas as suas atividades secundárias.” “A economia circular segue o fundamento da natureza, no qual não existe resíduo, sendo definida por três princípios básicos: 1.eliminar os resíduos e a poluição; 2.manter produtos e materiais em uso; e 3.regenerar os sistemas naturais.
O Projeto de Circularidade GM se baseia na economia circular mencionada acima, e envolve iniciativas internas e externas, que permitem com que a organização impacte positivamente o seu negócio e as comunidades em que está inserida. O Projeto de Circularidade GM foi subdividido em três pilares, sendo eles:
a)Resíduos
A GM se importa com os resíduos gerados em suas operações, por isso criou em 2011 metas para desafiar suas unidades produtivas a inovar, reduzir a geração de resíduos e se tornar Zero Aterro até 2020. Antecipando a meta, desde 2018 todas as unidades da GM localizadas na América do Sul são consideradas Zero Aterro, ou seja, não enviam nenhum resíduo de seu processo produtivo para aterro, e ainda desenvolvem ações para redução dos resíduos, reciclagem, envio dos resíduos orgânicos para compostagem e destinam os não recicláveis ao coprocessamento, para que sejam aproveitados energeticamente.
A companhia lançou um novo objetivo em 2020, o Zero Waste (ZW), com o intuito de promover a circularidade, comprometendo-se a engajar suas funções de negócios para o pensamento inovador voltado à redução da geração de resíduos. O ZW consiste em enviar para a reciclagem e compostagem 90% dos resíduos gerados até 2025, reduzindo a quantidade de resíduos enviados para aproveitamento energético (coprocessamento). A definição de ZW usada pela GM é da Zero Waste International Alliance, que significa a conservação de todos os recursos por meio da produção responsável, do consumo, reutilização e recuperação de produtos, embalagens e materiais, sem queima e sem descargas na terra, água ou ar que ameacem o meio ambiente ou a saúde humana.
No item 5 do presente estão detalhadas as Práticas relacionadas a resíduo. Porém, destaca-se a prática implementada no processo de pintura das peças plásticas, em que a GM desenvolveu um equipamento patenteado (Patente Registrada nos EUA sob n° P053195-US-NP).
Cumpre destacar, ainda, que no início de 2022, a GM aderiu ao Pacto Global da ONU no Brasil, buscando o compartilhamento de boas práticas na gestão de resíduos, bem como o aprendizado em conjunto com outras empresas. Decidiu, ainda, integrar o Movimento Conexão Circular em março de 2023, com o propósito de interagir com outras instituições e tomar conhecimento de iniciativas em projetos para acelerar políticas de zero resíduos e implementação de modelos de negócio circulares.
b)Água e Energia
Para demonstrar a constante preocupação da GM com o meio ambiente e temas ESG, é importante citar que a unidade fabril de São Caetano do Sul foi instalada em 1928, e já contava com uma estação própria de tratamento de efluentes. Em 1980, a mesma estação passou a produzir água de reuso para ser reutilizada nos processos produtivos da companhia. Já em 2012, quando a GM construiu sua unidade de Joinville, esta foi a 1ª indústria do setor automotivo, na América do Sul, a possuir energia fotovoltaica, sendo considerada uma das fábricas mais sustentáveis do país, contando com tratamento de seus efluentes orgânicos por meio de um jardim filtrante e do reuso de água por osmose reversa.
A visão de circularidade está intrínseca aos processos, metas e estratégias da GM, e, por isso, faz parte das metas da companhia:
(i)reduzir o consumo de água e energia em 35% até 2035, com uma base de dados de 2010;(ii)ter fonte de 100% de eletricidade renovável até 2035; e (iii)atingir a neutralidade de carbono até 2040.
Para atingir as metas mencionadas acima, a GM adota determinadas práticas, conforme exemplificado a seguir: troca de lâmpadas fluorescentes por LED ou iluminação natural; troca de equipamentos obsoletos por tecnologias mais eficientes; inovação do sistema de gestão de energia; desligamento de energia em horário não produtivo; leaktag (indicador de manutenção para detecção de desperdício de energia e água); identificação de vazamento de ar comprimido e de água; coleta de água de chuva e reuso de água; instalação de redutores de vazão nas torneiras; substituição de tecnologia em processos químicos para reduzir o consumo de água; entre outras iniciativas de eficiência hídrica e energética.
c)Biodiversidade
As práticas de biodiversidade compreendem exemplo de gestão interna e externa. A GM investe em iniciativas de proteção à biodiversidade nas áreas verdes, dentro de suas unidades fabris e em projetos de conservação em diferentes biomas, entre eles o Pantanal, a Mata Atlântica e a Amazônia.
A companhia promove iniciativas para contribuir na manutenção de espécies de vida silvestre presentes em suas fábricas, por meio de proteção e monitoramento constantes. A GM participa de forma voluntária, em todas as suas fábricas e unidades não industriais localizadas na América do Sul, da certificação concedida pela ONG WHC.
Essa certificação reconhece uma série de projetos, como: paisagismo nativo; restauração de áreas verdes; monitoramento de insetos, plantas e animais; eventos de educação ambiental comunitários; e avalia as iniciativas corporativas a longo prazo que trazem ou trarão benefícios contínuos.
Baseado na característica local de cada unidade da GM, são desenvolvidos projetos de monitoramento e conservação de espécies, como por exemplo: Hotéis de Insetos; Habitat de Pássaros; Proteção de Mamíferos e Répteis; e Monitoramento de Corujas.
Desde 1999, a companhia possui parceria com a SPVS, para estruturação e manutenção da Reserva Natural Guaricica, localizada em uma área de conservação da Mata Atlântica, no Estado do Paraná.
Já em 2022, a GM firmou parceria com o IHP, passando a apoiar o projeto pioneiro e inovador Felinos Pantaneiros, com o objetivo de conservar o bioma pantaneiro a partir da proteção e do manejo de grandes felinos, além do respaldo às atividades científicas e de educação ambiental executadas pelo IHP. A GM contribuiu com o IHP por meio da cessão de duas picapes Chevrolet S-10 e um aporte financeiro no valor de R$1 milhão nos dois primeiros anos de parceria, para custear atividades científicas e de educação ambiental do projeto.
A GM também firmou parceria com a Conservação Internacional(CI-Brasil) para apoiar a restauração da floresta amazônica, na região do Tapajós, com o intuito de promover a recuperação e a conservação de bacias hidrográficas por meio de sistemas agroflorestais e apoio ao manejo madeireiro sustentável.
Tudo isso é prova de que a GM vem demonstrando sua preocupação com os biomas e a biodiversidade além dos portões de suas fábricas. As iniciativas apoiadas pela companhia, quando observadas em conjunto, evidenciam sua estratégia de sustentabilidade e preocupação com os recursos naturais da Terra.”

Aspectos Inovadores Relacionados a Prática:

Não informado

Contribuição da Prática para o Desempenho da Empresa:

“A General Motors do Brasil Ltda. (GM) é constituída por: Fábrica de Motores e Cabeçotes em Joinville(SC), Fábrica de Peças e Acessórios em Mogi das Cruzes(SP), Centro de Distribuição de Peças em Sorocaba(SP), Campo de Provas da Cruz Alta em Indaiatuba(SP), além de três Complexos Industriais de Produção de Veículos em São Caetano do Sul(SP), São José dos Campos(SP) e Gravataí(RS).
A Visão da GM contempla um mundo com zero acidente, zero emissão e zero congestionamento, e a sua Estratégia de Sustentabilidade consiste no envolvimento de todos os níveis hierárquicos empresariais, para garantir uma abordagem holística em toda a companhia.
Por conta disso, a GM implementou iniciativas de circularidade em seus processos produtivos ao longo de sua trajetória, cada uma delas com diferentes etapas relacionadas aos seus pilares de atuação, tais como, mas não limitado aos “Resíduos”, “Água e Energia” e “Biodiversidade” (“Pilares”). Atualmente, as práticas estão em diferentes estágios de implementação, com algumas já totalmente implementadas e outras em andamento, e serão a partir de agora chamadas de “Projeto de Circularidade GM”.
O Projeto de Circularidade GM foi elaborado em linha com as práticas que serão adiante descritas em cada um dos Pilares (“Práticas de Circularidade”), e que foram implementadas em todas as unidades da GM. Para tanto, a GM utilizou recursos financeiros próprios, destinados a projetos, tecnologias e infraestruturas sustentáveis. A companhia destacou recursos humanos especializados, para desenvolver e implementar iniciativas, bem como recursos técnicos para aplicar soluções inovadoras e para promover a conservação e o uso sustentável dos recursos naturais, que serão doravante explorados.
Para o desenvolvimento das Práticas de Circularidade, a GM estabeleceu parcerias com diversas organizações, como o Pacto Global da ONU no Brasil, a Wildlife Habitat Council (WHC), a Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental (SPVS), o Instituto Homem Pantaneiro (IHP) e a Conservação Internacional (CI-Brasil). Cada parceiro desempenha um papel específico no desenvolvimento e na execução das Práticas, desde a troca de conhecimentos até o apoio técnico em projetos de conservação. A GM, ainda, conquistou a certificação “Nível Ouro” do WHC por meio das iniciativas de conservação da biodiversidade e que foram adotadas em todas as suas unidades da América do Sul.
Através da implementação das Práticas, a GM conseguiu, em 2018, atingir a meta de tornar “Zero Aterro” todas as suas unidades na América do Sul, por meio da eliminação do envio de resíduos de processo de produção para aterros e adotando práticas de redução, reciclagem e coprocessamento dos resíduos, antecipando a meta inicialmente prevista para 2020. Além disso, a GM também estabeleceu metas ambiciosas para reduzir o consumo de água e energia, aumentar a utilização de eletricidade renovável e alcançar a neutralidade de carbono até 2040.
Todo o plano global de negócios da GM é orientado a partir das diretrizes da agenda ESG. As Práticas da companhia demonstram o seu compromisso com a sustentabilidade, com a redução de impactos ambientais e com a conservação dos recursos naturais em todas as suas atividades, cadeias de suprimentos e comunidades em que opera, contribuindo para sua estratégia global de sustentabilidade e para a transição para uma economia circular.”

Gestão da Prática Relatada:

“As unidades da GM possuem certificação da ISO 14.001 e ISO 50.001, referentes ao sistema de gestão ambiental e ao sistema de gestão de energia, respectivamente. Essas certificações direcionam a empresa para um bom gerenciamento de seus processos, de modo a atingir um equilíbrio da proteção ambiental e a prevenção da poluição advinda de suas atividades, além de colocar em prática procedimentos que tornem o consumo energético mais eficiente e, assim, promover uma redução do consumo total de energia e água.
O planejamento e execução das Práticas de Circularidade, serão apresentadas abaixo de acordo com os 3 Pilares já definidos acima:
a)Resíduos
Em 2011, quando criada a meta global Zero Aterro pela GM, a própria corporação estabeleceu os seguintes requisitos: (1) todos os resíduos gerados devem possuir uma destinação ambientalmente adequada que não seja o aterro; (2) visando a corresponsabilidade, a soma de toda a parcela de resíduos não aproveitados pelas destinadoras e que, subsequentemente, forem dispostos em aterro, não devem exceder 1% em peso do volume total de resíduos gerados pela unidade GM; e (3) comprovar e evidenciar durante três meses consecutivos a destinação de todos os resíduos gerados.
Tais requisitos foram seguidos por todas as unidades GM, cada unidade com suas particularidades e desafios. Durante o processo, foi necessário muito trabalho de conscientização ambiental para mudança de costumes dos funcionários. Os times da GM envolvidos no Zero Aterro, identificou a possibilidade de reciclabilidade em resíduos outrora considerados não-recicláveis. A partir dessa avaliação, buscou-se novas empresas para a destinação destes resíduos, aumentando o índice de reciclagem dos materiais
Atualmente, as unidades GM trabalham arduamente buscando novos parceiros para destinação de resíduos não recicláveis. Essa busca por novos parceiros para descarte dos resíduos possibilita muitas oportunidades de negócios, bem como desenvolvimento de novas tecnologias para extrair metais dos resíduos permitindo a reutilização em outros processos industriais, por exemplo. A GM promove doações sociais de pallets, bombonas e tecidos para beneficiar projetos como hortas comunitárias; construção de cases temporárias para comunidades afetadas por enchentes, entre outros; e até mesmo o upcycling dentro da própria empresa, ou seja, reaproveitamento de materiais e peças para fabricar móveis para locais de descanso dos funcionários.
b)Água e Energia
A estratégia da companhia para gerenciar energia e água nas operações, além de reduzir as emissões, envolve uma combinação de maior eficiência hídrica e energética, além de aumentar o uso de energia renovável.
Conforme mencionado no item 5 (b) deste formulário, foi criado o Grupo de Trabalho “Redução de Água”, com representantes da companhia responsáveis por monitorar o consumo de água e estação de tratamento de efluentes de cada unidade GM na América do Sul. São 13 pontos focais distribuídos entre as unidades GM e de diversas áreas como Manutenção Central, Casa de Força, Oficina de Pintura, Estação de Tratamento de Efluentes, e Fornecedores parceiros.
É relevante destacar que o mesmo acontece para os temas Energia, Emissões de Carbono e Resíduos na GM. Foram formados Grupos de Trabalho também para esses e demais temas, envolvendo pessoas das áreas fundamentais envolvidas, visando o desenvolvimento de estratégias soluções para o atingimento/superação dos objetivos globais da companhia.
c)Biodiversidade
Quando o tema é conservação da biodiversidade, a GM atua em suas unidades e em projetos relativos a três diferentes biomas no Brasil.
Todas as unidades da GM na América do Sul possuem a certificação de biodiversidade do WHC. Em suas unidades, existem diferentes tipos e tamanhos de áreas verdes e cada uma delas identifica em seu terreno quais espécies de fauna e flora estão ali presentes. São atuantes no monitoramento, conservação e extensão dessas espécies.
De acordo com a disponibilidade de tempo, materiais e quantidade de funcionários, o time de meio ambiente de cada unidade GM desenvolve diversas práticas para essa gestão e aprimoramento da biodiversidade local, tais como:
-Hotéis de Insetos: são construídas estruturas artificiais com o objetivo de oferecer abrigo aos insetos polinizadores e insetos auxiliares. Os polinizadores são de extrema importância para a biodiversidade, pois realizam o equilíbrio do ecossistema e aumentam a biodiversidade do local. Esses hotéis foram construídos com materiais reutilizados.
-Habitat de Pássaros: realiza-se o monitoramento das espécies de pássaros que frequentam os terrenos, as unidades GM constroem, com o reuso de materiais encontrados no processo industrial, casinhas para esses pássaros, oferecendo abrigo e espaço para aninhamento.
-Proteção de Mamíferos e Répteis: realiza-se o monitoramento das espécies de mamíferos e répteis que vivem nas áreas verdes localizadas dentro do terreno da GM. Para beneficiar a vida desses animais, foram instaladas telas de proteção para que eles não atravessem pelas áreas de pistas onde existe movimentação de veículos em alta velocidade. Placas de sinalização também foram instaladas em toda a extensão das pistas para que os motoristas fiquem atentos. Além das estruturas instaladas, também é realizada a manutenção das áreas verdes, mantendo a área sempre em bom estado de conservação, promovendo uma boa qualidade de vida para os animais.
-Monitoramento de Corujas: dentro de algumas unidades são encontradas Corujas Buraqueiras, essa espécie tem o hábito de fazer seu ninho em tocas abandonadas por outros animais, como os tatus, ou cavam suas próprias tocas. Foram criadas estruturas, poleiros cobertos e buracos, para que as corujas que vivem dentro do terreno da GM possam se abrigar, se reproduzir, construir seus ninhos e alimentar seus filhotes.
Tais práticas, somadas às ações de conscientização e educação ambiental, permitem que os funcionários e a comunidade ao redor das fábricas da GM tenham o conhecimento da importância da conservação da biodiversidade, bem como de ações que podem ser adotadas para ajudar a preservação das espécies. Também são realizadas ações de monitoramento e conservação das áreas verdes, desenvolvendo diversas iniciativas para fomentar o plantio de árvores nativas e a preservação do meio ambiente.
Referente aos biomas Mata Atlântica e Pantanal, as iniciativas já foram descritas no item 3(c).
Por fim, com relação a Amazônia, a GM promoveu projeto de conservação na reserva natural do Tapajós que, quanto a elementos de biodiversidade, se destaca por possuir 183 espécies de mamíferos, incluindo 90 espécies de morcegos e aproximadamente 621 espécies de aves. Entre os mamíferos, está o ameaçado macaco cuxiu-de-nariz-branco, endêmico da região. O projeto fica no entorno das Florestas Nacionais do Tapajós e do Trairão / unidades de conservação.”

Possibilidade de Disseminação ou Replicação:

“Todas as Práticas de Circularidade acima descritas, permitem que a GM continue trilhando uma jornada em direção ao desenvolvimento sustentável, efetivamente aplicando os ODS e compartilhando exemplos e boas práticas com seus diversos stakeholders (colaboradores, fornecedores, parceiros, comunidade, etc.).
Os ODS 06 e 13 estão diretamente relacionados com as práticas voltadas ao Pilar Resíduos, que produzem impacto positivo na redução dos riscos de contaminação da água, solo e ar, auxiliando na garantia de acesso à água limpa e saneamento adequado, e mitigação das mudanças climáticas. Também são colocados em prática os ODS 11 e 12, já que a redução, reuso e reciclagem de resíduos contribuem para criar comunidades com padrões de consumo e produção sustentáveis, com menor impacto ambiental e riscos de contaminação.
Já as práticas voltadas ao Pilar Água e Energia estão alinhadas aos ODS 6 e 7, pois visam reduzir o consumo de água e de energia, melhorar a gestão dos recursos hídricos e promover o uso de fontes de energia renováveis. Buscam, ainda, assegurar a disponibilidade e gestão sustentável da água, saneamento e acesso confiável, sustentável, moderno e acessível à energia para todos. Ademais, também estão relacionadas ao ODS 13, já que visam combater as mudanças climáticas e seus impactos. Ao reduzir o consumo de energia, diminui-se a emissão de gases de efeito estufa e contribui-se para a mitigação das mudanças climáticas.
Com relação às práticas do Pilar Biodiversidade, a GM promove ações de preservação de espécies de fauna e flora, que estão alinhadas principalmente com o ODS 15 e, em certos casos, com o ODS 14. Esses objetivos visam garantir a conservação da biodiversidade e a proteção dos ecossistemas, reconhecendo a importância da fauna e da flora para a sustentabilidade e o equilíbrio dos ecossistemas em todo o mundo.
Em conclusão, a GM entende que suas práticas e processos já atingem um nível de excelência que estão alinhados com os objetivos e metas estipulados pela companhia. Como perspectiva de futuro, a GM entende que um esforço adicional que pode ser perseguido e que consiste em contribuir, cada vez mais, com o engajamento e conscientização dos seus colaboradores, de modo a possibilitar que consigam implementar, em seu dia a dia, as práticas e conceitos adotados pela companhia, contribuindo efetivamente para um mundo melhor.”