PICCADILLY COMPANY
A principal inovação do projeto está na sua abordagem integrada e sustentável para a ressocialização de pessoas privadas de liberdade. A Piccadilly teve que adaptar sua cultura organizacional e seus processos para incluir o trabalho prisional de forma ética e eficaz. Essa iniciativa não só trouxe novas perspectivas para o ambiente prisional, mas também permitiu uma valiosa troca de experiências entre o setor privado e o público.
Ao longo da jornada, a empresa enfrentou diversas transformações que resultaram em inovações significativas. Essas mudanças incluíram o desenvolvimento de novos modelos de negócios, a implementação de técnicas operacionais para atividades fora das dependências da empresa e a incorporação de novos valores culturais. Essas inovações não só ampliaram as capacidades produtivas da Piccadilly, mas também fortaleceram seu compromisso com a responsabilidade social e a sustentabilidade, demonstrando que é possível combinar sucesso empresarial com impacto positivo na sociedade.
Para superar os desafios encontrados, a Piccadilly adotou várias soluções inovadoras. Em parceria com o Senai, ofereceu treinamento intensivo as pessoas privadas de liberdade, preparando-os para o trabalho na indústria calçadista, embora a preparação inicial tenha demorado mais do que o esperado. Após o início da produção, foi necessário alinhar a compreensão das pessoas privadas de liberdade sobre os padrões de qualidade exigidos. A empresa implementou uma régua de qualidade rigorosa e treinamentos específicos para garantir que os produtos atendessem aos padrões do mercado.
A Piccadilly enfrentou desafios na contratação de lideranças específicas para o projeto, o que exigiu o realinhamento de alguns colaboradores internos e a contratação de novos profissionais. Além disso, a empresa teve que trabalhar intensamente com suas lideranças para que compreendessem a importância do projeto. Com a necessidade de adaptar o modelo de gestão para a realidade prisional, a comunicação, o feedback e as cobranças também precisaram ser ajustados, o que resultou em uma melhor interação entre os colaboradores e as pessoas privadas de liberdade.
Em relação aos horários de trabalho, a empresa teve que ajustar suas estratégias de produção para maximizar a eficiência, uma vez que a produção no presídio tinha limitações de horário. Além disso, a questão do ferramental foi um desafio, já que alguns utensílios e métodos utilizados na produção dos calçados não podiam ser utilizados dentro da penitenciária. Nesse sentido, a Piccadilly adaptou o processo produtivo e ouviu sugestões dos participantes do projeto, sempre buscando a melhor forma de produzir, garantindo segurança e qualidade dos produtos.
A adaptação e resiliência da Piccadilly foram fundamentais para tornar esse processo um sucesso e viável, demonstrando a capacidade da empresa de inovar e se adaptar, independentemente da complexidade dos desafios, e mostrando o compromisso com a responsabilidade social.
A implementação do Projeto Novos Horizontes pela PICCADILLY revelou-se de extrema relevância para o negócio por diversos motivos estratégicos e operacionais. Ao integrar pessoas privadas de liberdade em seu processo produtivo, em colaboração com a Penitenciária Estadual de Arroio dos Ratos (PEAR), a empresa não apenas ampliou sua capacidade produtiva, mas também reforçou seu compromisso com a responsabilidade social, resultando em benefícios tangíveis tanto para a comunidade quanto para o negócio.
Além disso, ao demonstrar um compromisso concreto com a sustentabilidade e a inclusão social, a empresa fortaleceu sua cultura de investir e apoiar a comunidade, da mesma forma e pelo mesmo motivo que Almiro fundou a empresa. A iniciativa também alinhou a PICCADILLY com as demandas crescentes por práticas empresariais responsáveis e sustentáveis, ao mesmo tempo em que atendia à necessidade de aumentar sua produção.
Desta forma, o Projeto Novos Horizontes não apenas solucionou desafios operacionais imediatos, mas também contribuiu para o posicionamento estratégico de longo prazo da PICCADILLY no mercado global.
A principal inovação do projeto está na sua abordagem integrada e sustentável para a ressocialização de pessoas privadas de liberdade. A Piccadilly teve que adaptar sua cultura organizacional e seus processos para incluir o trabalho prisional de forma ética e eficaz. Essa iniciativa não só trouxe novas perspectivas para o ambiente prisional, mas também permitiu uma valiosa troca de experiências entre o setor privado e o público.
Ao longo da jornada, a empresa enfrentou diversas transformações que resultaram em inovações significativas. Essas mudanças incluíram o desenvolvimento de novos modelos de negócios, a implementação de técnicas operacionais para atividades fora das dependências da empresa e a incorporação de novos valores culturais. Essas inovações não só ampliaram as capacidades produtivas da Piccadilly, mas também fortaleceram seu compromisso com a responsabilidade social e a sustentabilidade, demonstrando que é possível combinar sucesso empresarial com impacto positivo na sociedade.
Para superar os desafios encontrados, a Piccadilly adotou várias soluções inovadoras. Em parceria com o Senai, ofereceu treinamento intensivo as pessoas privadas de liberdade, preparando-os para o trabalho na indústria calçadista, embora a preparação inicial tenha demorado mais do que o esperado. Após o início da produção, foi necessário alinhar a compreensão das pessoas privadas de liberdade sobre os padrões de qualidade exigidos. A empresa implementou uma régua de qualidade rigorosa e treinamentos específicos para garantir que os produtos atendessem aos padrões do mercado.
A Piccadilly enfrentou desafios na contratação de lideranças específicas para o projeto, o que exigiu o realinhamento de alguns colaboradores internos e a contratação de novos profissionais. Além disso, a empresa teve que trabalhar intensamente com suas lideranças para que compreendessem a importância do projeto. Com a necessidade de adaptar o modelo de gestão para a realidade prisional, a comunicação, o feedback e as cobranças também precisaram ser ajustados, o que resultou em uma melhor interação entre os colaboradores e as pessoas privadas de liberdade.
Em relação aos horários de trabalho, a empresa teve que ajustar suas estratégias de produção para maximizar a eficiência, uma vez que a produção no presídio tinha limitações de horário. Além disso, a questão do ferramental foi um desafio, já que alguns utensílios e métodos utilizados na produção dos calçados não podiam ser utilizados dentro da penitenciária. Nesse sentido, a Piccadilly adaptou o processo produtivo e ouviu sugestões dos participantes do projeto, sempre buscando a melhor forma de produzir, garantindo segurança e qualidade dos produtos.
A adaptação e resiliência da Piccadilly foram fundamentais para tornar esse processo um sucesso e viável, demonstrando a capacidade da empresa de inovar e se adaptar, independentemente da complexidade dos desafios, e mostrando o compromisso com a responsabilidade social.
A principal inovação do projeto está na sua abordagem integrada e sustentável para a ressocialização de pessoas privadas de liberdade. A Piccadilly teve que adaptar sua cultura organizacional e seus processos para incluir o trabalho prisional de forma ética e eficaz. Essa iniciativa não só trouxe novas perspectivas para o ambiente prisional, mas também permitiu uma valiosa troca de experiências entre o setor privado e o público.
Ao longo da jornada, a empresa enfrentou diversas transformações que resultaram em inovações significativas. Essas mudanças incluíram o desenvolvimento de novos modelos de negócios, a implementação de técnicas operacionais para atividades fora das dependências da empresa e a incorporação de novos valores culturais. Essas inovações não só ampliaram as capacidades produtivas da Piccadilly, mas também fortaleceram seu compromisso com a responsabilidade social e a sustentabilidade, demonstrando que é possível combinar sucesso empresarial com impacto positivo na sociedade.
Para superar os desafios encontrados, a Piccadilly adotou várias soluções inovadoras. Em parceria com o Senai, ofereceu treinamento intensivo as pessoas privadas de liberdade, preparando-os para o trabalho na indústria calçadista, embora a preparação inicial tenha demorado mais do que o esperado. Após o início da produção, foi necessário alinhar a compreensão das pessoas privadas de liberdade sobre os padrões de qualidade exigidos. A empresa implementou uma régua de qualidade rigorosa e treinamentos específicos para garantir que os produtos atendessem aos padrões do mercado.
A Piccadilly enfrentou desafios na contratação de lideranças específicas para o projeto, o que exigiu o realinhamento de alguns colaboradores internos e a contratação de novos profissionais. Além disso, a empresa teve que trabalhar intensamente com suas lideranças para que compreendessem a importância do projeto. Com a necessidade de adaptar o modelo de gestão para a realidade prisional, a comunicação, o feedback e as cobranças também precisaram ser ajustados, o que resultou em uma melhor interação entre os colaboradores e as pessoas privadas de liberdade.
Em relação aos horários de trabalho, a empresa teve que ajustar suas estratégias de produção para maximizar a eficiência, uma vez que a produção no presídio tinha limitações de horário. Além disso, a questão do ferramental foi um desafio, já que alguns utensílios e métodos utilizados na produção dos calçados não podiam ser utilizados dentro da penitenciária. Nesse sentido, a Piccadilly adaptou o processo produtivo e ouviu sugestões dos participantes do projeto, sempre buscando a melhor forma de produzir, garantindo segurança e qualidade dos produtos.
A adaptação e resiliência da Piccadilly foram fundamentais para tornar esse processo um sucesso e viável, demonstrando a capacidade da empresa de inovar e se adaptar, independentemente da complexidade dos desafios, e mostrando o compromisso com a responsabilidade social.
Os resultados sociais e ambientais alcançados pelo projeto Novos Horizontes são notáveis, principalmente pela empresa ter conseguido o licenciamento de operação, que foi o primeiro desafio ultrapassado. Após isso, a empresa, junto à PEAR, conseguiu a participação de mais de 130 pessoas privadas de liberdade, proporcionando um impacto positivo em mais de 800 famílias. Além disso, o projeto teve como objetivo contribuir para a redução do índice de reincidência criminal, promovendo a inclusão social e a igualdade de oportunidades.
Além do treinamento sobre o ofício de produzir sapatos, os participantes do projeto tiveram a oportunidade de participar de um programa de educação ambiental. Esse treinamento foi fundamental para garantir que o projeto seguisse os mesmos padrões rigorosos de separação e reaproveitamento de resíduos aplicados nas demais unidades da empresa. No local, são implementados processos eficientes de gestão de resíduos, que incluem a separação e o reaproveitamento de materiais, mantendo as práticas sustentáveis que são a marca registrada da Piccadilly.
Os participantes têm a oportunidade de receber uma remuneração, adquirir qualificação profissional e traçar um novo caminho após o cumprimento de suas penas. Essas iniciativas geram impactos positivos significativos para a sociedade, promovendo a ressocialização de pessoas que, sem uma ocupação durante o período de reclusão, poderiam ser levadas de volta ao ciclo vicioso do crime e das condenações. Além disso, essas ações trazem esperança para as famílias das pessoas privadas de liberdade, proporcionando-lhes uma perspectiva mais positiva e um futuro mais promissor.
O envolvimento da liderança da Piccadilly no projeto Novos Horizontes tem sido exemplar. Desde o início, os líderes da empresa têm demonstrado um compromisso firme com a iniciativa, apoiando e incentivando ativamente sua implementação. A gestão da prática é realizada pela coordenadora de gestão de pessoas da filial de Teutônia juntamente com o gerente industrial da mesma filial. Por se tratar de uma filial, ela segue os mesmos controles das demais unidades. Sempre que necessário administrar alguma situação específica, as áreas envolvidas se reúnem e deliberam sobre o tema.
A alta gestão da empresa, representada pela CEO, sempre apoiou e forneceu a estrutura necessária para o desenvolvimento e ampliação do projeto, contando com o engajamento dos demais setores envolvidos no processo: gestão de pessoas, controladoria, contabilidade, engenharia industrial, unidade fabril de Teutônia, meio ambiente, segurança do trabalho, jurídico, financeiro e qualidade.
O diretor patrocinador do projeto é o COO. O avanço do projeto é reportado com a mesma periodicidade da operação industrial. Periodicamente, quando há algum avanço significativo, como a expansão do número de pessoas privadas de liberdade, o grupo multidisciplinar organizado por gestão de pessoas avalia os aspectos relevantes, como indicadores financeiros e rotatividade, entre outros. A decisão final do investimento é tomada pela direção da empresa.
O projeto da Piccadilly é um exemplo inspirador de boas práticas que pode e deve ser replicado em outras empresas e instituições. Os aprendizados obtidos durante sua implementação podem ser compartilhados e aplicados em diferentes contextos, contribuindo para a ressocialização de um número ainda maior de pessoas privadas de liberdade e para a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva.
Projetos bem-sucedidos no sistema penitenciário não apenas beneficiam os detentos, mas também têm potencial para serem adaptados e replicados em diversas instituições e contextos, como é o caso da Piccadilly. A disseminação de boas práticas e metodologias comprovadas pode inspirar e orientar a implementação de programas semelhantes em outras regiões do país, contribuindo para a ressocialização de um número ainda maior de pessoas privadas de liberdade para a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva.
A continuidade do projeto está assegurada e já em progresso, com a implementação da fase 2 em 2024. A empresa busca ampliar sua produção e impacto positivo na comunidade da região. Essa expansão garante uma visão ainda mais detalhada do impacto e da importância do projeto para a Piccadilly, seus colaboradores e todo o ecossistema em que a empresa atua. Além de influenciar outras empresas a olharem para o seu papel junto à comunidade, o movimento de reinserir essas pessoas privadas de liberdade e sustentar suas famílias já se iniciou dentro do projeto Novos Horizontes. Quando saírem, eles terão conhecimento e as habilidades necessárias não apenas para ingressarem na Piccadilly, mas também em outras empresas da região, que é um polo importante do setor calçadista.