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Ano: 2023

Gestão de Água e Efluentes no Site MOC

NOVO NORDISK PRODUÇÃO FARMACÊUTICA DO BRASIL LTDA.

Categoria: Processos

Aspectos Gerais da Prática:

“A Novo Nordisk é uma empresa líder global de saúde dedicada a promover mudanças para vencer o diabetes e outras doenças crônicas graves, como obesidade e distúrbios hematológicos e endócrinos raros. Fundada em 1923 e com sede na Dinamarca, a Novo Nordisk emprega cerca de 55.000 pessoas em 80 países, e comercializa seus produtos em cerca de 170. No Brasil desde 1990, a empresa conta hoje com cerca de 1.800 funcionários, que estão distribuídos entre a sede administrativa em São Paulo (SP), um centro de distribuição no Paraná e uma unidade operacional em Montes Claros (MG).
A unidade de Montes Claros/MG é dedicada à produção de insulina e enzimas. Trata-se da maior fábrica de insulinas da América Latina. Ao todo, 25% de toda a insulina produzida pela Novo Nordisk no mundo é fabricada em Montes Claros, o que representa cerca de 12% do consumo mundial de insulinas.
Esta operação requer processos que demandam muita água como matéria-prima, e pelo fato de a fábrica estar localizada em uma zona de escassez hídrica, a Novo Nordisk desenvolveu uma estratégia para a gestão de água e efluentes na unidade produtiva de Montes Claros.
Reuso de efluentes
Desde 2008, orientada pelo compromisso de alcançar impacto ambiental zero, a empresa desenvolve projetos para redução de consumo de água. A fábrica conta com uma planta de tratamento de efluente sanitário e industrial, que possui eficiência média de 95% e possibilita o reuso de todo o efluente tratado. Dessa forma, não existe envio de nenhuma parcela de efluente para a rede, sendo que todo o efluente tratado é utilizado para irrigação das áreas verdes da fábrica, o que gera economia aproximada de 250 mil litros de água por dia.
Com foco em aumentar a reusabilidade do efluente, em 2018 foi implementada uma planta de reuso do efluente industrial antes de seu tratamento na ETE. Isso possibilita que o efluente proveniente do processo de produção da insulina seja tratado antes que se misture com o efluente sanitário, e assim gera uma água de reuso de melhor qualidade, que é utilizada no processo de resfriamento do prédio produtivo e nas caldeiras. A implantação desse projeto trouxe uma redução de 130 mil litros de água consumidos por dia. O projeto já gerou economia de mais de 76 milhões de litros de água desde sua implementação.
O fato de termos plantas de reuso em projetos sequenciais caracteriza um processo de reuso cascateado de água. Ou seja, nossa gestão hídrica vai além das iniciativas que visam minimizar o consumo de água da concessionária, e pensa também em como direcionar os efluentes para tratamento e posterior reutilização em processos que não demandam água de alta qualidade.
Reservatórios de água de chuva
Em janeiro de 2023, foi inaugurado um sistema de captação de água de chuva que cobre todas as áreas impermeáveis da fábrica, como telhados e arruamentos, e direciona a água para um reservatório com capacidade de uso de 80 milhões de litros de água. Para que essa água pudesse se transformar em água potável, a Novo Nordisk estabeleceu uma parceria estratégica para o desenvolvimento de uma tecnologia inovadora, que resultou em uma Estação de Tratamento de Água Pluvial própria. A partir desse tratamento e potabilização da água de chuva, o recurso passou a ser utilizado como insumo para produção de insulina, além de gerar uma economia de cerca de 40% do consumo anual da concessionária por ano.
Para tornar este projeto possível, implementamos uma série de etapas e atividades viabilizadoras. Entre elas:
• Estudo, planejamento e concepção: a ideia inicial do projeto era atender a demanda de irrigação do site Montes Claros, porém, ao apresentar o projeto para a comunidade e especialistas da região, fomos provocados a repensar esse desafio de forma mais abrangente. A dúvida principal era sobre a possibilidade de reutilizar a água das chuvas para produção das insulinas. Foi a partir dessa provocação que, em 2021, iniciamos nossos estudos e o planejamento para tirar essa ideia do papel. A iniciativa foi reforçada pela análise de materialidade iniciada em 2021, que apontou a gestão da água e efluentes como tema prioritário e com alta contribuição para os interesses de partes interessadas. A insulina, por ser composta de mais de 90% por água, é um recurso fundamental para nosso negócio. A água é, portanto, um recurso prioritário a ser preservado, especialmente em uma região de escassez hídrica, pois a comunidade local depende da água fornecida pela concessionária.
• Construção: depois de entendermos que era possível adaptar nossos processos e reutilizar a água captada, a construção do reservatório durou aproximadamente 1 ano. Durante este período, construímos 3 km de redes de captação de água das chuvas, além da construção de um reservatório que tem o tamanho de um campo de futebol. Em paralelo à construção do reservatório e das redes, definimos a tecnologia que seria utilizada para dar vida à Estação de Tratamento de Água (ETA). Todos os equipamentos que são utilizados em nossa Estação foram desenvolvidos para atender especialmente nossa fábrica de Montes Claros, com todas as suas particularidades.
• Inauguração e início do funcionamento: a inauguração da nossa ETA ocorreu em janeiro de 2023 e, desde então, passamos a produzir insulinas com água captada das chuvas, mantendo os mais altos padrões de qualidade e segurança.
Recursos utilizados:
• Equipe de 8 pessoas dedicadas à gestão de água e efluentes
• Equipe de 150 pessoas dedicadas ao desenvolvimento e implementação do reservatório
• Investimento de R$ 13.000.000,00 para este projeto.
Parcerias estabelecidas e papéis:
Participaram deste projeto os times de EHS (Environment, Health & Safety – Meio Ambiente, Saúde e Segurança), PMO (Project Management Office – Escritório de Gerenciamento de Projetos), Clean Utilities (Utilidades Limpas), Quality Assurance (Garantia da Qualidade), Utilidades industriais e a empresa Tega.
Cada um com o seu papel:
-EHS – avaliação de requisitos legais de meio ambiente, autorização de supressão de árvores e solicitação de autorização do processo nos órgãos competentes;
-PMO – Gerenciamento de todo o projeto;
-Clean Utilities – Definiu qual a qualidade da água que deveria sair da ETA;
-Utilidades Industriais – participou no desenvolvimento e escolha dos equipamentos, além de serem o setor responsável pela manutenção do equipamento;
-Quality Assurance: este departamento foi envolvido para avaliação do processo de qualidade, a fim de garantir que a utilização de água de chuva não causaria impacto no processo produtivo.
-TEGA – Responsável por definir quais equipamentos seriam utilizados para o tratamento.
VISA: A vigilância sanitária é o órgão que aprovou e validou a solução inovadora para uso da água da chuva na produção de insulina.
Também foram envolvidas as ONGs IGS e OVIVE para coletar ideias de redução do consumo de água. Essas ONGs foram responsáveis pela ideia inicial do projeto.”

Relevância para o Negócio:

“A unidade de Montes Claros da Novo Nordisk é reconhecida como a maior fábrica de insulina da América Latina e uma das mais modernas do mundo, responsável por 25% da insulina produzida mundialmente pela empresa e 12% da insulina consumida no mundo, totalizando sozinha 25% de toda exportação de medicamentos do Brasil. A unidade produz insulinas para mais de 50 países, incluindo o Brasil, onde parte da produção é destinada ao SUS (Sistema Único de Saúde).
A ambição da Novo Nordisk é atingir zero impacto ambiental e, para isso, adotamos uma mentalidade circular. Nossa estratégia ambiental global, Circular for Zero, é baseada nos princípios da economia circular e, a partir dela, trabalhamos com toda a nossa cadeia de valor para minimizar o consumo de recursos naturas, eliminar o desperdício, transformar resíduos em novos recursos, e desenhar e produzir nossos produtos para que eles possam ser reciclados.
No contexto da fábrica brasileira, precisamos engajar nossos fornecedores para minimizar o impacto ambiental do que compramos, e reduzir o impacto ambiental das nossas operações. Para isso, desenvolvemos o conceito de fábrica circular.
Para a Novo Nordisk, uma fábrica circular deve operar com:
•100% de energia renovável, sem emissão de CO2;
•Uso otimizado de água e energia com a intenção de ser neutro;
•Geração mínima de resíduos e implementação de destinações circulares.
Os processos de gestão de efluentes e captação de água implementados na fábrica respondem a um desses critérios prioritários para a Novo Nordisk, já que visam zerar a dependência de uso de água da concessionária local, atingindo a neutralidade.
Em 2021 e 2022, a equipe de sustentabilidade e ESG (Environmental, Social & Governance) de Montes Claros realizou uma análise de materialidade, que definiu os temas ESG materiais a serem priorizados pela gestão da unidade operacional. A análise considerou a estratégia global da Novo Nordisk e o contexto local de operação, principalmente, o que diz respeito aos impactos da operação, expectativas de partes interessadas e oportunidades de inovação.
No contexto regional de Montes Claros, a gestão de efluentes e água foi definida como um tema prioritário na estratégia da Novo Nordisk pelas condições de escassez hídrica da região e impacto da fábrica no consumo de água para atender à produção anual. Ou seja, envolve um recurso de impacto econômico, ambiental e social significativo para empresa e comunidade.
Além da relevância ambiental, o processo também faz parte da estratégia de responsabilidade social da fábrica. Além do impacto socioeconômico por meio da geração de empregos e desenvolvimento de fornecedores, a gestão responsável da água e efluentes também contribui diretamente para o desenvolvimento local da região, ao reduzir a dependência de recursos hídricos dos quais a população local depende.
Então, conectado à nossa estratégia, o projeto de gestão da água e efluentes do Site MOC reflete nosso compromisso com esse tema de alta materialidade para a fábrica, para a região em que estamos inseridos, e para a organização, principalmente tendo em vista a relevância dessa unidade para o negócio como um todo, apoiando milhões de pacientes no mundo, com um produto que é composto por mais de 90% de água em sua formulação.” “Concepção
Todas as redes coletoras de água pluvial da fábrica foram adaptadas para encaminhar a água de chuva que cai sobre prédios e arruamentos diretamente para a lagoa. A água acumulada na lagoa é posteriormente tratada em uma Estação de Tratamento de Água também localizada no site produtivo da Novo Nordisk em Montes Claros. A finalidade desse tratamento é que a água da chuva atinja os mesmos níveis de qualidade da água que vem da concessionária – dessa forma, a água tratada se junta no mesmo reservatório que abastece a produção de insulina e se integra aos demais processos da fábrica.
Construção
A Estação de Tratamento de Água teve sua estrutura construída por meio de materiais de construção que foram elaborados a partir da reciclagem de resíduos da Novo Nordisk. Os resíduos de carpule (o recipiente de vidro que armazena a insulina) passam por um processo de trituração e, posteriormente, são agregados para a produção de materiais de construção civil. A tecnologia foi desenvolvida em parceria com um fornecedor local, que conseguiu transformar o vidro em um material seguro para ser manipulado e integrado a outros processos, eliminando qualquer risco de perfuração ou corte. Com isso, diversos produtos já foram produzidos a partir de cerca de 12 toneladas de vidro, como meios-fios, blocos e pavers, todos utilizados na construção da ETA.
Aplicação da solução
A insulina tem mais de 90% de água em sua composição, portanto, este projeto nos permitiu ser pioneiros, sendo a única companhia no Brasil a fabricar insulina utilizando água de reuso captada das chuvas.”

Aspectos Inovadores Relacionados a Prática:

Não informado

Contribuição da Prática para o Desempenho da Empresa:

“A Novo Nordisk é uma empresa líder global de saúde dedicada a promover mudanças para vencer o diabetes e outras doenças crônicas graves, como obesidade e distúrbios hematológicos e endócrinos raros. Fundada em 1923 e com sede na Dinamarca, a Novo Nordisk emprega cerca de 55.000 pessoas em 80 países, e comercializa seus produtos em cerca de 170. No Brasil desde 1990, a empresa conta hoje com cerca de 1.800 funcionários, que estão distribuídos entre a sede administrativa em São Paulo (SP), um centro de distribuição no Paraná e uma unidade operacional em Montes Claros (MG).
A unidade de Montes Claros/MG é dedicada à produção de insulina e enzimas. Trata-se da maior fábrica de insulinas da América Latina. Ao todo, 25% de toda a insulina produzida pela Novo Nordisk no mundo é fabricada em Montes Claros, o que representa cerca de 12% do consumo mundial de insulinas.
Esta operação requer processos que demandam muita água como matéria-prima, e pelo fato de a fábrica estar localizada em uma zona de escassez hídrica, a Novo Nordisk desenvolveu uma estratégia para a gestão de água e efluentes na unidade produtiva de Montes Claros.
Reuso de efluentes
Desde 2008, orientada pelo compromisso de alcançar impacto ambiental zero, a empresa desenvolve projetos para redução de consumo de água. A fábrica conta com uma planta de tratamento de efluente sanitário e industrial, que possui eficiência média de 95% e possibilita o reuso de todo o efluente tratado. Dessa forma, não existe envio de nenhuma parcela de efluente para a rede, sendo que todo o efluente tratado é utilizado para irrigação das áreas verdes da fábrica, o que gera economia aproximada de 250 mil litros de água por dia.
Com foco em aumentar a reusabilidade do efluente, em 2018 foi implementada uma planta de reuso do efluente industrial antes de seu tratamento na ETE. Isso possibilita que o efluente proveniente do processo de produção da insulina seja tratado antes que se misture com o efluente sanitário, e assim gera uma água de reuso de melhor qualidade, que é utilizada no processo de resfriamento do prédio produtivo e nas caldeiras. A implantação desse projeto trouxe uma redução de 130 mil litros de água consumidos por dia. O projeto já gerou economia de mais de 76 milhões de litros de água desde sua implementação.
O fato de termos plantas de reuso em projetos sequenciais caracteriza um processo de reuso cascateado de água. Ou seja, nossa gestão hídrica vai além das iniciativas que visam minimizar o consumo de água da concessionária, e pensa também em como direcionar os efluentes para tratamento e posterior reutilização em processos que não demandam água de alta qualidade.
Reservatórios de água de chuva
Em janeiro de 2023, foi inaugurado um sistema de captação de água de chuva que cobre todas as áreas impermeáveis da fábrica, como telhados e arruamentos, e direciona a água para um reservatório com capacidade de uso de 80 milhões de litros de água. Para que essa água pudesse se transformar em água potável, a Novo Nordisk estabeleceu uma parceria estratégica para o desenvolvimento de uma tecnologia inovadora, que resultou em uma Estação de Tratamento de Água Pluvial própria. A partir desse tratamento e potabilização da água de chuva, o recurso passou a ser utilizado como insumo para produção de insulina, além de gerar uma economia de cerca de 40% do consumo anual da concessionária por ano.
Para tornar este projeto possível, implementamos uma série de etapas e atividades viabilizadoras. Entre elas:
• Estudo, planejamento e concepção: a ideia inicial do projeto era atender a demanda de irrigação do site Montes Claros, porém, ao apresentar o projeto para a comunidade e especialistas da região, fomos provocados a repensar esse desafio de forma mais abrangente. A dúvida principal era sobre a possibilidade de reutilizar a água das chuvas para produção das insulinas. Foi a partir dessa provocação que, em 2021, iniciamos nossos estudos e o planejamento para tirar essa ideia do papel. A iniciativa foi reforçada pela análise de materialidade iniciada em 2021, que apontou a gestão da água e efluentes como tema prioritário e com alta contribuição para os interesses de partes interessadas. A insulina, por ser composta de mais de 90% por água, é um recurso fundamental para nosso negócio. A água é, portanto, um recurso prioritário a ser preservado, especialmente em uma região de escassez hídrica, pois a comunidade local depende da água fornecida pela concessionária.
• Construção: depois de entendermos que era possível adaptar nossos processos e reutilizar a água captada, a construção do reservatório durou aproximadamente 1 ano. Durante este período, construímos 3 km de redes de captação de água das chuvas, além da construção de um reservatório que tem o tamanho de um campo de futebol. Em paralelo à construção do reservatório e das redes, definimos a tecnologia que seria utilizada para dar vida à Estação de Tratamento de Água (ETA). Todos os equipamentos que são utilizados em nossa Estação foram desenvolvidos para atender especialmente nossa fábrica de Montes Claros, com todas as suas particularidades.
• Inauguração e início do funcionamento: a inauguração da nossa ETA ocorreu em janeiro de 2023 e, desde então, passamos a produzir insulinas com água captada das chuvas, mantendo os mais altos padrões de qualidade e segurança.
Recursos utilizados:
• Equipe de 8 pessoas dedicadas à gestão de água e efluentes
• Equipe de 150 pessoas dedicadas ao desenvolvimento e implementação do reservatório
• Investimento de R$ 13.000.000,00 para este projeto.
Parcerias estabelecidas e papéis:
Participaram deste projeto os times de EHS (Environment, Health & Safety – Meio Ambiente, Saúde e Segurança), PMO (Project Management Office – Escritório de Gerenciamento de Projetos), Clean Utilities (Utilidades Limpas), Quality Assurance (Garantia da Qualidade), Utilidades industriais e a empresa Tega.
Cada um com o seu papel:
-EHS – avaliação de requisitos legais de meio ambiente, autorização de supressão de árvores e solicitação de autorização do processo nos órgãos competentes;
-PMO – Gerenciamento de todo o projeto;
-Clean Utilities – Definiu qual a qualidade da água que deveria sair da ETA;
-Utilidades Industriais – participou no desenvolvimento e escolha dos equipamentos, além de serem o setor responsável pela manutenção do equipamento;
-Quality Assurance: este departamento foi envolvido para avaliação do processo de qualidade, a fim de garantir que a utilização de água de chuva não causaria impacto no processo produtivo.
-TEGA – Responsável por definir quais equipamentos seriam utilizados para o tratamento.
VISA: A vigilância sanitária é o órgão que aprovou e validou a solução inovadora para uso da água da chuva na produção de insulina.
Também foram envolvidas as ONGs IGS e OVIVE para coletar ideias de redução do consumo de água. Essas ONGs foram responsáveis pela ideia inicial do projeto.”

Gestão da Prática Relatada:

“Pensando em mitigar possíveis impactos ambientais, na segurança e na saúde das pessoas que trabalham durante e após o projeto, é realizado o processo chamado EHS Assessment. Neste processo é realizada uma avaliação de todos os aspectos e impactos ambientais, de saúde e de segurança com o objetivo de definir ações para evitar que eles ocorram e, caso sejam inevitáveis de ocorrer, que existam ações para minimizar e controlar esse impacto.
Além desta avaliação de impacto, são avaliados também os resultados em relação à economia de água após a conclusão do projeto. Mensalmente os dados de consumo de água em todo o site são reportados para nossa matriz, e junto com esses dados reportamos também o consumo de água de chuva. Dessa forma foi possível mensurar, no primeiro trimestre de 2023, uma redução de aproximadamente 32% no consumo de água da unidade devido ao uso da água de chuva para a produção.
Para a gestão do consumo de água de chuva em si, existem indicadores de processo controlados pela equipe de utilidades, assim como dados de desperdício de água que são monitorados pela equipe de meio ambiente durante governanças quinzenais.”

Possibilidade de Disseminação ou Replicação:

“Este projeto pode ser replicado em outras organizações a partir do levantamento das áreas impermeáveis, índice pluviométrico e tratamento necessário para atender os parâmetros dos processos que a água será utilizada.
Faz parte da nossa ambição estar em simbiose com todos os stakeholders. E como forma de estimular a implementação em outras organizações, a Novo Nordisk tem tornado conhecido este projeto, através da participação em concursos e feiras ambientais, entidades de classes, além do programa de visitação interna e benchmarking realizado por outras empresas. Através do sistema FIEMG, temos feito contato com outras empresas, para compartilhar essa boa prática e fomentar a reprodução por outras organizações. Fizemos também um evento chamado ESG Day para divulgar essas inciativas, com a presença de diversas instituições da região – autoridades, empresas, sociedade civil e parceiros.
Como perspectivas futuras, a Novo Nordisk pretende construir um novo reservatório de água da chuva na fábrica, para armazenamento de toda a água pluvial que incidirá em futuras construções, garantindo o melhor uso dos recursos naturais. E planeja também estender a instalação dos sistemas de captação e armazenamento também em cada vez mais comunidades.”