Ano: 2024

Estação de Memórias: histórias conectadas pelos trilhos

VLI S.A.

Categoria: Processos

Aspectos Gerais da Prática:

A VLI Logística é uma empresa que oferece soluções sustentáveis de logística multimodal para seus clientes. Conecta portos, ferrovias e terminais a outros modais para atender às principais regiões brasileiras produtoras de bens industrializados, siderúrgicos, minerais e do agronegócio, desde 2010. Entretanto, mais do que conectar caminhos, a VLI conecta pessoas e valores. Tal propósito está presente em um dos seus norteadores que é o de criar e compartilhar valor por onde passa. É neste contexto que surge o Programa Estação de Memórias.

Até o ano de 2019, era muito comum chegar até a VLI, por parte do poder público e dos moradores das comunidades, demandas para a revitalização dos imóveis das antigas estações, que se encontravam inativas por não serem mais úteis ou viáveis para a operação.  É neste momento que a VLI viu a oportunidade de se conectar com a história da memória ferroviária, com suas estações, objetos históricos e, principalmente, gerações de pessoas que nasceram, cresceram, trabalharam, viveram e vivem ao redor dos trilhos e trens que conectam o Brasil. Para além da reforma do espaço material da estação, a empresa propôs ainda um resgate do imaterial: as histórias orais, as memórias dos ferroviários aposentados, dos moradores que conviveram e convivem diariamente com os trilhos.

O Estação de Memórias surgiu então com esse intuito de traçar um caminho que vem de um legado antigo, da memória ferroviária do país e de sua importância sócio-histórica e cultural. Coube ao programa o desafio de promover o resgate, valorização e disseminação da memória ferroviária e daqueles que tiveram suas vidas, assim como a própria VLI, impactadas pela atividade.

Em linhas gerais, o programa se estrutura em 3 etapas:

1. Mobilização e apuração

Consiste na mobilização, articulação e criação de grupos locais; na pesquisa de referências históricas dos territórios e registro (gravações de entrevistas em áudio e vídeo). O início se dá com a formação de grupo local de referência, envolvendo articulações com as prefeituras e mobilização de moradores, ferroviários aposentados e familiares, agentes culturais, historiadores e outros profissionais para participação ao longo de todo o percurso proposto.

Na sequência, é a vez da pesquisa preliminar com apuração de documentos, publicações e pesquisas científicas para levantamento de informações; mapeamento de objetos históricos e arrolamento de acervo fotográfico; e identificação de pessoas com depoimentos sobre a região.

A etapa se encerra com a coleta de narrativas e materiais de arquivo das ferrovias, envolvendo entrevistas individuais e rodas de histórias com os participantes do grupo local de referência, composto por moradores, ferroviários aposentados e familiares, agentes culturais, historiadores e outros profissionais.

2. Desenvolvimento de produtos de difusão da memória

Compreende as atividades de desenvolvimento de produtos, criação e apresentação da proposta expográfica a ser instalada no interior da estação de trem da localidade. É a hora da produção da série de vídeos, contendo depoimentos sobre a região e sobre a história ferroviária da cidade; do conteúdo textual, da criação da identidade visual, produção gráfica e da criação de páginas multimídia. Neste momento se realiza o desenho colaborativo da expografia para o Estação de Memórias.

3. Montagem e Inauguração da Estação de Memórias da localidade

Consiste na montagem da expografia e inauguração do espaço de memória da localidade, dentro da antiga estação de trem, para acesso de toda a comunidade.  A expografia, disponibilizada de forma permanente, é composta por linhas do tempo, mapas, jogos, personagens, fotografias, documentos diversos, equipamentos multimídia e objetos históricos. O processo se encerra com a realização da avaliação do processo junto à comunidade e ao grupo local de referência.

O programa conta com a parceria da Agência de Iniciativas Cidadãs (AIC) e com o apoio das prefeituras dos municípios de atuação da VLI. Em 2019, houve a experiência piloto, na Estação Bernardo Monteiro, localizada na cidade de Contagem (MG).  Por sua potência, a iniciativa foi sendo gradualmente expandida, sendo que houve um ciclo entre 2021 e 2022 em duas cidades, uma no estado de Minas Gerais e outra na Bahia. Entre 2022 e 2023 desembarcou em mais seis paradas de trem, de Minas e Rio de Janeiro, comprovando o potencial e capacidade de escala da iniciativa.

Relevância para o Negócio:

A VLI opera cerca de 8.000 km de ferrovia e está presente em mais de 250 cidades de 10 estados brasileiros. É fundamental que a empresa se relacione com essas comunidades das quais faz parte. Este relacionamento se baseia em diálogo e transparência, e as iniciativas desenvolvidas buscam contribuir com o desenvolvimento local, estabelecendo um convívio harmônico entre nossas operações e as comunidades, por meio de conexões que possibilitam a geração e compartilhamento de valor. O Estação é um desses programas mobilizados pela VLI e, principalmente, pelo seu formato e proposta – construção conjunta e de maneira interacional – consiste em uma oportunidade de estreitar os laços comunitários junto a este público. Nos últimos anos o programa foi fundamental para vocalizar e materializar o posicionamento de marca: Conexões que geram valor, quando a empresa percebeu a necessidade de ressignificá-la, pelo intermédio de um programa de relacionamento comunitário e de resgate, valorização e difusão da memória ferroviária local, evidenciando, que a VLI não está apenas “de passagem” nos territórios com seus vagões, mas que também é parte dessa rede de afetos, memórias, recursos e riquezas locais.
O programa se consolida como uma potente inciativa de relacionamento com a sociedade, o que é evidenciado pela procura espontânea de prefeituras pelo projeto. Em 2024, por exemplo, das seis edições do projeto em implantação, 3 atendem a solicitações dos municípios.

Aspectos Inovadores Relacionados a Prática:

O Estação de Memórias é um programa estratégico de relacionamento da VLI com as comunidades vizinhas às suas operações e com o poder público, e lançou um formato criativo e inédito, que escapa aos modos usuais de fazer da comunicação corporativa e do relacionamento com stakeholders. A inovação do programa consiste na estratégia adotada e que envolve desde a concepção, a metodologia e a forma com o qual o projeto é desenvolvido.
1. O Estação é conduzido de forma amplamente colaborativa com as comunidades. O foco são os sujeitos e como as histórias de vida de cada um se entrelaçam e são atravessadas pelas histórias da ferrovia, desde seus primórdios até hoje, no cotidiano da ferrovia administrada pela VLI nos municípios – o que se de um lado demanda maior tempo e energia é decisivo no resultado, em função da apropriação que se dá, por parte da comunidade.

As pessoas da comunidade estão presentes em todo o percurso metodológico. O primeiro passo do programa consiste na mobilização, por meio de campanha de mobilização, da criação de um grupo local de referência (moradores, ferroviários aposentados e familiares, agentes culturais, historiadores e outros profissionais) para participação ao longo de todo o percurso proposto. Este grupo local de referência:

• apoia na pesquisa preliminar de levantamento de informações (apuração de documentos, publicações e pesquisas científicas. Mapeamento de objetos históricos, arrolamento de acervo fotográfico, e identificação de pessoas com depoimentos sobre a região) e na coleta de narrativas, materiais de arquivo;
• participa de oficinas coletivas para a concepção colaborativa da exposição a ser instalada no interior da estação de trem da localidade (desenvolvimento dos produtos, criação e apresentação da proposta
expográfica). O design colaborativo é a ferramenta orientadora do processo de construção com as comunidades. As atividades participativas de produção de conteúdo se dão por meio de rodas de histórias, oficinas de criação de mapas e oficinas de fotos e memórias;
• participa da avaliação do processo junto à comunidade.

2. O apoio do poder público desde o início do projeto é um grande diferencial. Desde o começo são firmados acordos de parceria, como contrapartida ao investimento. Dessa forma, o esforço visa a obtenção do comprometimento do grupo com a gestão, manutenção e o uso social, comunitário ou cultural do espaço, principalmente, no tocante ao sequenciamento da inauguração, quando ocorre a entrega para a comunidade.

Vale destacar que em decorrência de um processo altamente participativo, as produções finais refletem essa mesma tônica e são um convite à interação e recorrem ao acesso por meio dos vários sentidos como o toque, paladar, entre outros.

Demonstrando respeito ao diverso, a acessibilidade também é uma premissa importante e há versões acessíveis do conteúdo: legenda, libras e audiodescrição para vídeos; narrações em áudio das personagens que explicam a exposição ao público; relatos sonoros dos causos da gaveta de histórias, etc. Esses conteúdos ficam disponíveis em QR Codes distribuídos no espaço de exposição. Algumas estações contam ainda com audiodescrição completa de toda a expografia.

A colaboração e participação comunitária permeiam todo o processo e que são utilizadas soluções em comunicação que são altamente dirigidas, criativas e que dialogam diretamente com a audiência comunitária local – da convocatória de mobilização inicial aos produtos finais que integram a exposição da Estação de Memórias do município. A premissa aqui, mais do que comunicar em grande escala, é promover engajamento e pertencimento, fortalecendo os vínculos locais entre empresa, comunidade e território.

A apropriação e atualização permanente do espaço é parte da estratégia, com vistas à própria sustentabilidade do programa – que é inicialmente patrocinado pela VLI, mas tem no poder público e nas comunidades locais agentes corresponsáveis.

Outro diferencial a ser destacado é o foco na sustentabilidade do programa, que foi desenhado considerando o potencial de geração de valor a mobilização de recursos financeiros para os municípios. Com o programa ICMS Cultural de Minas Gerais, as cidades que realizam mais atividades de educação patrimonial aumentam sua pontuação e podem obter mais recursos do governo estadual para o setor de cultura.

Contribuição da Prática para o Desempenho da Empresa:

A VLI Logística é uma empresa que oferece soluções sustentáveis de logística multimodal para seus clientes. Conecta portos, ferrovias e terminais a outros modais para atender às principais regiões brasileiras produtoras de bens industrializados, siderúrgicos, minerais e do agronegócio, desde 2010. Entretanto, mais do que conectar caminhos, a VLI conecta pessoas e valores. Tal propósito está presente em um dos seus norteadores que é o de criar e compartilhar valor por onde passa. É neste contexto que surge o Programa Estação de Memórias.

Até o ano de 2019, era muito comum chegar até a VLI, por parte do poder público e dos moradores das comunidades, demandas para a revitalização dos imóveis das antigas estações, que se encontravam inativas por não serem mais úteis ou viáveis para a operação.  É neste momento que a VLI viu a oportunidade de se conectar com a história da memória ferroviária, com suas estações, objetos históricos e, principalmente, gerações de pessoas que nasceram, cresceram, trabalharam, viveram e vivem ao redor dos trilhos e trens que conectam o Brasil. Para além da reforma do espaço material da estação, a empresa propôs ainda um resgate do imaterial: as histórias orais, as memórias dos ferroviários aposentados, dos moradores que conviveram e convivem diariamente com os trilhos.

O Estação de Memórias surgiu então com esse intuito de traçar um caminho que vem de um legado antigo, da memória ferroviária do país e de sua importância sócio-histórica e cultural. Coube ao programa o desafio de promover o resgate, valorização e disseminação da memória ferroviária e daqueles que tiveram suas vidas, assim como a própria VLI, impactadas pela atividade.

Em linhas gerais, o programa se estrutura em 3 etapas:

1. Mobilização e apuração

Consiste na mobilização, articulação e criação de grupos locais; na pesquisa de referências históricas dos territórios e registro (gravações de entrevistas em áudio e vídeo). O início se dá com a formação de grupo local de referência, envolvendo articulações com as prefeituras e mobilização de moradores, ferroviários aposentados e familiares, agentes culturais, historiadores e outros profissionais para participação ao longo de todo o percurso proposto.

Na sequência, é a vez da pesquisa preliminar com apuração de documentos, publicações e pesquisas científicas para levantamento de informações; mapeamento de objetos históricos e arrolamento de acervo fotográfico; e identificação de pessoas com depoimentos sobre a região.

A etapa se encerra com a coleta de narrativas e materiais de arquivo das ferrovias, envolvendo entrevistas individuais e rodas de histórias com os participantes do grupo local de referência, composto por moradores, ferroviários aposentados e familiares, agentes culturais, historiadores e outros profissionais.

2. Desenvolvimento de produtos de difusão da memória

Compreende as atividades de desenvolvimento de produtos, criação e apresentação da proposta expográfica a ser instalada no interior da estação de trem da localidade. É a hora da produção da série de vídeos, contendo depoimentos sobre a região e sobre a história ferroviária da cidade; do conteúdo textual, da criação da identidade visual, produção gráfica e da criação de páginas multimídia. Neste momento se realiza o desenho colaborativo da expografia para o Estação de Memórias.

3. Montagem e Inauguração da Estação de Memórias da localidade

Consiste na montagem da expografia e inauguração do espaço de memória da localidade, dentro da antiga estação de trem, para acesso de toda a comunidade.  A expografia, disponibilizada de forma permanente, é composta por linhas do tempo, mapas, jogos, personagens, fotografias, documentos diversos, equipamentos multimídia e objetos históricos. O processo se encerra com a realização da avaliação do processo junto à comunidade e ao grupo local de referência.

O programa conta com a parceria da Agência de Iniciativas Cidadãs (AIC) e com o apoio das prefeituras dos municípios de atuação da VLI. Em 2019, houve a experiência piloto, na Estação Bernardo Monteiro, localizada na cidade de Contagem (MG).  Por sua potência, a iniciativa foi sendo gradualmente expandida, sendo que houve um ciclo entre 2021 e 2022 em duas cidades, uma no estado de Minas Gerais e outra na Bahia. Entre 2022 e 2023 desembarcou em mais seis paradas de trem, de Minas e Rio de Janeiro, comprovando o potencial e capacidade de escala da iniciativa.

Resultados Sociais e Ambientais Obtidos com a Prática:

Ciclo 2019/2022 – Estações de Matozinhos (MG) e Cachoeira (BA)
90 moradores, ferroviários aposentados e pesquisadores locais participantes do processo;

19 aparições na mídia;

1.040.380 pessoas alcançadas nas redes sociais da VLI
(Facebook, LinkedIn e Instagram);

26 pílulas de entrevistas em vídeo produzidas com legenda, tradução em libras e audiodescrição;

3 expografias completas;

pelo menos 40 objetos históricos mapeados e 11 restaurados e expostos;

cerca de 350 pessoas participantes dos eventos de inauguração;

média geral de 10.000 visitantes por ano.

Incremento do ICMS Cultural em Matozinhos de 4,7 para 17. (O ICMS Cultural é um programa de incentivo à preservação do patrimônio cultural do Estado).

Ciclo 2023 – Estações de Divinópolis, Uberaba, Campos Altos, Araguari, Carmo do Cajuru (MG) e Três Rios (RJ)

Média de 10 mil visitantes por ano nas Estações de Memórias;

366 moradores, ferroviários aposentados e pesquisadores locais participantes do processo;

42 aparições na mídia;

A inaugurações das Estações de Memórias de Cachoeira, Matozinhos, Divinópolis e Três Rios, realizadas entre 2022 e 2023, alcançaram mais de 2,5 milhões de pessoas e cerca de 3,5 mil interações (canais proprietários da VLI – quatro publicações no Instagram, Facebook e Linkedin);

48 pílulas de entrevistas em vídeo produzidas com legenda, tradução em libras e audiodescrição;

5 expografias completas;

Cerca de 300 objetos históricos mapeados e 11 restaurados;

Quase 500 pessoas participantes dos eventos de inauguração.

Ciclo 2024 – Estações de São João del-Rei (MG), Tiradentes (MG), e Bernardo Monteiro (MG).

Inauguradas em junho e ainda sem dados apurados.

Testemunhos:

“O projeto Estação de Memórias, parceria da VLI com a Agência de Iniciativas Cidadãs e prefeitura de Divinópolis, representou um marco na trajetória da memória ferroviária para o município. Isso porque, acima de tudo, o projeto se mostrou como uma verdadeira “escola” de desenvolvimento de uma proposta de preservação da memória voltada para a história da ferrovia divinopolitana. Durante meses, praticamente um ano, o projeto demonstrou sua seriedade na realização de suas etapas, destacando a pesquisa como meio de execução do trabalho. Nesse sentido, o projeto não só construiu uma exposição excelente, homenagem mais que necessária à memória ferroviária, como gerou novos materiais, novas fontes e caminhos para com a história ferroviária
na cidade de Divinópolis”.

Faber Clayton Barbosa, historiador à frente da gerência da memória cultural da Secretaria Municipal de Cultura de Divinópolis (MG)

“A história faz parte da identidade de uma sociedade, quanto suas características, costumes, seu comportamento, além de ser um registro fundamental para seus sucessores. Para que essa memória seja preservada é preciso conservar fotos, documentos, objetos, bem como organizar os registros dos fatos. É muito emocionante ver como a memória do meu esposo e ex-agente de estação, Celso Fonseca Dias, “Celsinho” continua viva. Retornar à Estação nos trouxe doces lembranças e reflexões de um tempo de coisas boas que passaram e ficaram na memória. Vale a pena recordar. E como vale! É muito gratificante. Obrigado a todos”!

Romilda Figueiredo, viúva do agente de estação Celso Dias, Matozinhos (MG).

“A parceria da VLI com o município de Matozinhos só trouxe ganhos. Ter o prédio da estação revitalizado, e ainda com o espaço de memória, foi crucial. Trouxe um senso de pertencimento aos moradores, que ao receberem esse presente puderam ver a sua
história retratada nos objetos, nas fotografias, no conteúdo. As pessoas se veem
ali,seja através das fotos, das lembranças compartilhadas que permeiam aquele espaço. Quantas pessoas aqui da cidade se conheceram, tiveram histórias de amor e
amizade que começaram ali naqueles trilhos? O trem leva, traz, propicia encontros e o
prédio da estação hoje retrata tudo isso. Relembrar coletivamente esses momentos e
ver revitalizado o prédio que por tanto tempo tinha ficado degradado trouxe esse sentimento de ainda mais amor por essa história. Essa parceria foi crucial para resgatarmos nossa própria história, não só do prédio, mas das pessoas também. O memorial tem sido muito visitado, já ultrapassamos a marca das mil assinaturas de visitantes. Recebemos alunos, grupos de melhor idade, todo mundo tem se beneficiado desse espaço que segue sendo cuidado por nós com muito carinho e respeito”.

Daise de Jesus, subsecretária de Cultura e Turismo de Matozinhos (MG)

“O programa Estação de Memórias é uma potente ferramenta de relacionamento da empresa com as comunidades e o poder público, num formato inédito que alia inovação e preservação da história. Ele nos permite estreitar os nossos laços com a sociedade a partir do resgate e valorização do que há de mais valioso para um povo, que é a sua identidade”.

Maria Clara, gerente de Sustentabilidade da VLI

Gestão da Prática Relatada:

A VLI tem a ambição declarada em sua estratégia de se tornar referência em sustentabilidade na logística brasileira até 2030. A sua estratégia de atuação social é um dos componentes do plano que levará a companhia a este patamar, incluindo o projeto Estação de Memórias. A execução anual do programa é aprovada anualmente pela Diretoria Executiva que mensalmente acompanha os indicadores de implantação e pós-implantação. Um dos indicadores acompanhados, por exemplo, é a evolução do ICMS Cultural para os municípios contemplados no estado de Minas Gerais.
Além disso, os lançamentos do projeto são sempre acompanhados pela liderança local do município contemplado além de, pelo menos, um diretor executivo.

Possibilidade de Disseminação ou Replicação:

No ano de 2019, quando o projeto surgiu, foi a vez da experiência piloto, na Estação Bernardo Monteiro, localizada na cidade de Contagem (MG).
De lá para cá, o projeto ganha força a cada ano e capilaridade pelos municípios de atuação da VLI. Em 2021 e início de 2022 o programa esteve presente nas estações de Matozinhos (MG) e Cachoeira (BA) e, entre 2022 e 2023, desembarcou em mais seis paradas de trem, localizadas em Divinópolis (MG), Três Rios (RJ), Campos Altos (MG), Uberaba (MG) e Araguari (MG) e Carmo do Cajuru (MG). Em 2024 o projeto já foi inaugurado em São João del-Rei, Tiradentes e Contagem (MG), e está sendo implantado nos municípios de Formiga, Santa Luzia, Mateus Leme, Pedro Leopoldo, Itaúna e Montes Claros, todos no estado de Minas Gerais, bem como em Alagoinhas, no estado da Bahia e Aguaí, no Estado de São Paulo.

Ou seja, o que teve início como uma iniciativa pontual na região metropolitana de Belo Horizonte já alcança 19 municípios nos estados da Bahia, São Paulo, Minas   Gerais e Rio de Janeiro, dada a experiência bem-sucedida do programa.

Para o próximo ano, além de seguir com a expansão do projeto para as cidades ferroviárias, a VLI também empenha esforços para adaptar a iniciativa para que também seja realizada em cidades portuárias. O programa é reconhecido pela agência reguladora do transporte ferroviário como uma boa prática, e outras concessionárias ferroviárias já formalizaram a intenção de também implantarem o projeto em seus territórios de atuação.