BASF SA
“Segundo a Access to Medicine Foundation, instituição sem fins lucrativos apoiada entre outros pela fundação Bill&Melinda Gates (Access to Medicine Foundation), cerca de 2 bilhões de pessoas não possuem acesso a medicamentos essenciais no mundo. Por outro lado, toneladas de medicamentos são destinados à incineração todos os anos por apresentarem prazo de validade insuficiente para serem comercializados. O número impressiona: um quarto das pessoas que vivem no nosso planeta, muitas vezes, não possuem acesso a um simples analgésico, tratar doenças mais complexas, que exijam um acompanhamento contínuo – como diabetes ou câncer – fica praticamente impossível.
No Brasil, fabricantes só conseguem comercializar medicamentos quando estes se encontram a pelo menos seis meses da data do vencimento e algumas redes de farmácias ou distribuidores exigem um prazo mínimo de um ano para comprar. Assim, muitos produtos em perfeitas condições, que ainda podem ser usados por um tempo considerável, são descartados. Encontrar uma solução para este problema complexo tornou-se parte do compromisso social da BASF.
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“A divisão de Nutrição e Saúde da BASF acionou seu ecossistema de inovação em parceria com a Câmara Brasil Alemanha (AHK) para dar início a uma inovação aberta que somou o expertise de diferentes companhias – as startups Loomi e PegMed – para se chegar a uma solução satisfatória: o desenvolvimento de um aplicativo que conecta doadores de medicamentos em data ainda segura para consumo a instituições e ONGs idôneas e autorizadas legalmente a receberem medicamentos e distribui-los para quem precisa.
A PegMed foi uma das empresas selecionadas para a empreitada e o app, inclusive, ganhou o seu nome e foi contemplada por um programa de aceleração de startups financiado pela BASF. A PegMed é uma empresa criada para conectar, por meio de sua plataforma digital, a cadeia de produção, distribuição e varejo de medicamentos, produtos de higiene e cuidados pessoais, artigos para o consumo na área da saúde humana e muitos outros itens, às instituições filantrópicas em todo o Brasil. A jornada do usuário no app foi desenhada por um time de colaboradores voluntários e multidisciplinar da BASF. A startup Loomi foi a co-desenvolvedora, sendo responsável por toda a parte de design e desenvolvimento do APP, integrando-o à solução já existente da PegMed.
O aplicativo PEGMED é um importante resultado do princípio do Valor Compartilhado (Shared Valued) que rege as ações da BASF. O Valor Compartilhado alia a contribuição da empresa para a solução dos desafios sociais às oportunidades geradas para o negócio.” O app tem funcionalidades gerais e especificas. As gerais variam de acordo com o perfil do usuário, que pode ser indústria farmacêutica, instituição filantrópica, empresa e admiradores do projeto. Já as funcionalidades específicas dão acesso às instituições cadastradas e aptas a receberem as doações, acompanhamento da jornada completa da doação na plataforma, um dashboard com indicadores de ESG (como número de pessoas impactadas pela doação, economia de emissão de CO2), entre outros dados.
“Segundo a Access to Medicine Foundation, instituição sem fins lucrativos apoiada entre outros pela fundação Bill&Melinda Gates (Access to Medicine Foundation), cerca de 2 bilhões de pessoas não possuem acesso a medicamentos essenciais no mundo. Por outro lado, toneladas de medicamentos são destinados à incineração todos os anos por apresentarem prazo de validade insuficiente para serem comercializados. O número impressiona: um quarto das pessoas que vivem no nosso planeta, muitas vezes, não possuem acesso a um simples analgésico, tratar doenças mais complexas, que exijam um acompanhamento contínuo – como diabetes ou câncer – fica praticamente impossível.
No Brasil, fabricantes só conseguem comercializar medicamentos quando estes se encontram a pelo menos seis meses da data do vencimento e algumas redes de farmácias ou distribuidores exigem um prazo mínimo de um ano para comprar. Assim, muitos produtos em perfeitas condições, que ainda podem ser usados por um tempo considerável, são descartados. Encontrar uma solução para este problema complexo tornou-se parte do compromisso social da BASF.
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“O projeto foi apresentado pela BASF para algumas indústrias farmacêuticas e os feedbacks foram muito positivos e animadores. Mas como a doação de medicamentos é um tema que envolve quebra de paradigma e o projeto está em fase de prova de conceito, iniciada em janeiro deste ano, ainda não há indicadores de desempenho/ sucesso.
Podemos dizer, no entanto, que estamos animados com a receptividade e felizes por ajudar a trazer reflexões sobre um tema tão relevante, bem como contribuir para a sua solução.
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“O projeto está em fase piloto, e já conta com clientes BASF participando. A companhia está convidando as indústrias farmacêuticas que são seus clientes estratégicos a participar das doações via aplicativo.
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