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Ano: 2023

Aliansce Sonae + brMalls: inspirar pessoas e liderar pelo exemplo no combate às mudanças climáticas e seus impactos

Aliansce Assessoria Comercial e Serviços Ltda

Categoria: Processos

Aspectos Gerais da Prática:

“Em seu Relatório Síntese sobre Mudança Climática 2023, divulgado em março de 2023, o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), da Organização das Nações Unidas (ONU), reiterou que a elevação da temperatura média da Terra em 1,1 ºC acima dos níveis pré-industriais (1850-1900) vem provocando o aumento tanto da frequência quanto da intensidade dos eventos climáticos extremos em todas as regiões do globo.
Na Europa, o verão de 2022 foi o mais quente já registrado, com diversas ondas de calor intensas e prolongadas e grandes incêndios, ocasionando a morte de milhares de pessoas. De acordo com o relatório European State of the Climate (ESOTC) 2022, elaborado pelo Serviço de Mudanças Climáticas do sistema de satélites Copernicus (C3S), da Comissão Europeia, a temperatura no continente foi 1,4 ºC mais alta durante o verão de 2022 que a média dos últimos 30 anos (1991-2020). Nos últimos cinco anos, a temperatura média na Europa ficou 2,2º C mais alta que os níveis pré-industriais.
No Brasil, diversos episódios nos últimos anos e meses podem ter o aquecimento global entre as suas causas, como as fortes chuvas que atingiram o Litoral Norte de São Paulo em fevereiro de 2023 e o estado do Maranhão mais recentemente, no mês de abril. Em 2022, o grande volume de chuvas na região Nordeste, que deixou mais de cem pessoas mortas e milhares desabrigadas, tornou-se o primeiro evento climático extremo no país a ser comprovadamente associado às emissões de gases de efeito estufa (GEE) decorrentes da influência humana. Segundo estudo divulgado pelo World Weather Attribution (WWA), iniciativa que conduz análises de atribuição de eventos meteorológicos extremos, as mudanças do clima aumentaram em 20% a intensidade das chuvas que afetaram a região.
Tais exemplos ilustram o senso de urgência na adoção de medidas efetivas de redução e neutralização das emissões e também de adaptação aos efeitos do aquecimento global, ampliando a responsabilidade de países, organismos internacionais, empresas e indivíduos. No caso das organizações privadas, a crescente pressão dos stakeholders, em especial investidores, está acelerando a incorporação da perspectiva ESG (ambiental, social e de governança, na sigla em inglês), incluindo a gestão das mudanças climáticas, na estratégia de negócio. De acordo com a publicação ESG no Ibovespa, lançada pela PwC em outubro de 2022, 81% das 89 empresas listadas no índice Ibovespa entre maio e agosto de 2022 divulgaram algum tipo de relatório de sustentabilidade relativo aos anos de 2021 ou 2020. Dos relatórios publicados, 82% reportavam as emissões de GEE da empresa e sua cadeia de valor (escopos 1, 2 e 3), 57% traziam metas para a redução dos gases causadores do efeito estufa e 51% apresentavam informações sobre riscos climáticos.
Maior administradora de shoppings centers do Brasil, com uma história que tem início na década de 1970, a Aliansce Sonae + brMalls acredita que as organizações devem estar alinhadas às constantes transformações do mundo, buscando responder aos desafios, demandas e expectativas da sociedade. Ciente de que a emergência climática é um dos maiores desafios da humanidade e de que os esforços para o seu enfrentamento devem ser compartilhados entre governos, empresas e indivíduos, a companhia vem fortalecendo sua atuação no tema nos últimos anos, focando, principalmente, no aprimoramento da gestão.
A relevância do tema para o negócio também ficou explicitada no processo de materialidade realizado em 2021, que identificou a gestão das emissões atmosféricas e mudanças climáticas como um dos 16 temas prioritários de sustentabilidade para a companhia. O processo considerou as expectativas dos stakeholders, as práticas do setor e diretrizes, rankings e índices de sustentabilidade internacionalmente reconhecidos.
Em 2022, a companhia formalizou sua adesão ao Pacto Global da ONU, comprometendo-se a adotar e a disseminar seus dez princípios universais ligados aos direitos humanos e trabalhistas, ao combate à corrupção e à proteção do meio ambiente. Com a adesão, a empresa também fortaleceu seu alinhamento e apoio aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030, com ênfase para os ODS conectados aos tópicos prioritários de sustentabilidade, a exemplo do ODS 13 (ação contra a mudança global do clima).
Como uma grande jornada, um conjunto de iniciativas para fortalecer a gestão sobre o tema das emissões atmosféricas e mudanças climáticas foi colocado em prática especialmente a partir de 2021.
O primeiro passo foi mapear a pegada de carbono da companhia, incluindo as emissões de GEE de seus escritórios administrativos em São Paulo (SP) e Rio de Janeiro (RJ) e dos shoppings próprios de seu portfólio. Em 2021, a Aliansce Sonae realizou seu primeiro inventário de emissões, de acordo com o padrão internacional Greenhouse Gas Protocol (GHG) e relativo às emissões do ano anterior (2020). No início de 2022, a companhia conduziu seu segundo inventário, referente às emissões de 2021, e o submeteu à verificação externa da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). O terceiro inventário de emissões, referente às emissões de 2022, já foi concluído e passa atualmente por verificação de terceira parte.
Com a pegada de carbono identificada, a empresa se propôs a responder, ainda em 2021, ao questionário do Carbon Disclosure Project (CDP), organização internacional sem fins lucrativos que atua em nome de mais de 800 investidores signatários, com um valor combinado de US$ 100 trilhões em ativos, e disponibiliza um sistema alinhado aos principais padrões globais de sustentabilidade, como o Task Force on Climate-related Financial Disclosures (TCFD), para que as empresas mensurem, divulguem e gerenciem suas informações relacionadas às mudanças climáticas. A companhia obteve o score C no questionário de 2021, que indica a conscientização sobre o que as mudanças climáticas representam para a empresa. Em 2022, atestando a evolução da gestão sobre o tema, a companhia foi classificada no nível B-, posicionando-se entre as empresas que efetivamente gerenciam os riscos e impactos climáticos.
Em 2022, a empresa também respondeu ao questionário do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), da B3, um dos principais índices no país que avalia e reconhece empresas comprometidas com boas práticas ESG, sendo selecionada para compor a 18ª carteira do ISE-B3, em vigor de 2 de janeiro a 29 de dezembro de 2023.
Foram esses aprendizados e resultados alcançados entre 2021 e 2022 que levaram a companhia a iniciar, em novembro de 2022, com o apoio de uma consultoria especializada, seu Plano de Transição Climática, que colocará em outro patamar a estratégia, a gestão e a governança do tema. Uma das etapas do plano é a definição das metas de redução de emissões e das iniciativas de redução a serem implementadas nos próximos anos, imprescindíveis para que a empresa cumpra um de seus compromissos públicos de sustentabilidade: alcançar a neutralidade de carbono em 2040, considerando as emissões do escopo 1 (diretas) e do escopo 2 (indiretas, relativas à compra de energia elétrica).
Em janeiro de 2023, foi formalizada a fusão com a brMalls, dando origem ao grupo Aliansce Sonae + brMalls. Atualmente, a gestão ESG da nova companhia está sendo consolidada. O Plano de Transição Climática em desenvolvimento já contempla os 29 shoppings de propriedade da brMalls.

Relevância para o Negócio:

“A companhia tem como um de seus pilares estratégicos “ser referência em sustentabilidade” na indústria de shoppings centers, o que significa manter a ética nos negócios e o compromisso com o desenvolvimento das comunidades no entorno dos shoppings e com o uso eficiente dos recursos naturais e a preservação do meio ambiente.
Em setembro de 2022, a empresa atualizou sua Estratégia de Sustentabilidade e definiu compromissos públicos para seus temas ESG prioritários. Baseado no conceito “Sustainable Life Centers – shopping centers como espaços que promovem e inspiram sustentabilidade”, o Compromisso com o Futuro estabeleceu 12 metas, distribuídas em quatro hubs: Diversidade e Inclusão; Bem-estar e Desenvolvimento Humano; Conservação Ambiental; e Comunidades e Hábitos Sustentáveis. Uma das metas do Hub de Conservação Ambiental, que engloba os temas clima e energia, água e resíduos, é alcançar 100% de energia elétrica renovável até 2030, atingindo a neutralidade de carbono até 2040 para as emissões dos escopos 1 e 2 e investindo constantemente em eficiência energética. Todas as metas do Compromisso com o Futuro estão alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU.
A gestão do tema mudanças climáticas deu condições para que a companhia se comprometesse publicamente com a neutralidade de carbono. Já o Plano de Transição Climática, atualmente em desenvolvimento, será a ferramenta por meio do qual este objetivo poderá ser alcançado, uma vez que estabelecerá as metas de redução e compensação de emissões necessárias para fazer da organização uma empresa carbono neutro, bem como definirá as iniciativas a serem implementadas visando a redução sustentada das emissões. Vale destacar que as futuras metas de redução deverão contemplar todas as operações da Aliansce Sonae +brMalls (52 shoppings de propriedade e escritórios administrativos).
A participação em questionários e índices de sustentabilidade como o CDP e o ISE-B3 também se constitui em uma importante ferramenta para impulsionar o aprimoramento contínuo da gestão relacionada ao tema das mudanças climáticas, pois permite à companhia comparar seu desempenho ao de pares do setor em âmbito mundial, no caso do CDP, e ao dos demais integrantes da carteira do ISE.
” “As diferentes ações desenvolvidas até o momento como parte da estratégia de enfrentamento às mudanças do clima demonstram o caráter inovador da companhia no que se refere à gestão do tema.
Já em seu primeiro inventário de emissões de GEE, a companhia tomou a decisão de mapear as emissões dos três escopos, segundo a metodologia Greenhouse Gas Protocol (GHG), ainda que o Programa Brasileiro GHG Protocol não considere obrigatório o reporte das emissões do escopo 3, aquelas não controladas pela organização, como a destinação de resíduos sólidos, o consumo de energia elétrica nas lojas dos shoppings, o transporte de materiais e o deslocamento de colaboradores.
Destaca-se, ainda, a complexidade do processo de mensuração – além dos três escritórios corporativos, localizados em São Paulo (SP) e no Rio de Janeiro (RJ), os inventários englobaram as emissões dos shoppings de propriedade da companhia: 27 no primeiro e segundo levantamentos e 52 no inventário mais recente, que já incluiu os shoppings da brMalls. O reporte dos dados é feito simultaneamente em uma plataforma específica, disponibilizada pela organização que apoia a Aliansce Sonae + brMalls na realização do inventário. A partir do segundo inventário, realizado em 2022 e relativo às emissões de 2021, optou-se por incluir o processo de verificação externa para auditar as informações coletadas, conferindo ainda mais credibilidade ao processo. Este inventário conquistou o selo Ouro do Programa Brasileiro GHG Protocol, concedido apenas àquelas empresas que atendem a todos os critérios de qualificação e transparência do GHG Protocol. O inventário 2023, referente às emissões de 2022, passa atualmente por verificação de terceira parte.
A participação no Carbon Disclosure Project (CDP) e no Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), da B3, também atesta o pioneirismo da companhia. A Aliansce Sonae foi a primeira administradora de shoppings centers do Brasil a responder ao questionário do CDP, bem como a primeira e única do setor a integrar a carteira do ISE-B3.
A mais recente classificação no CDP (score B-) supera a média regional da América do Sul e a média do setor de propriedades e desenvolvimento imobiliário, ambos com score C. Adicionalmente, em três categorias do questionário – Governança, Gestão de Riscos e Emissões dos escopos 1 e 2 –, a companhia obteve pontuação A, classificando-se entre as organizações que implementam as melhores práticas nesses quesitos.
No questionário do ISE, em que é necessário responder a uma série de perguntas sobre diferentes dimensões da agenda ESG, incluindo o tema mudanças do clima, no qual se reporta o desempenho no CDP, a pontuação final correspondeu a 68,17%, dez pontos a mais que o mínimo exigido (58,8%).
Outro marco foi a participação da Aliansce Sonae na 27ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP27), realizada em novembro de 2022, no Egito, aproximando a companhia da principal arena de debates e deliberações sobre o tema e a posicionando como um player relevante da agenda de enfrentamento às mudanças climáticas para além de seu setor de atuação. Três membros da alta liderança apresentaram a estratégia ESG da companhia em dois painéis: “Tornando-se verde: o setor privado sustentável lidera os caminhos” e “Usando a força ESG para mudar o mundo”.

Aspectos Inovadores Relacionados a Prática:

Não informado

Contribuição da Prática para o Desempenho da Empresa:

“Em seu Relatório Síntese sobre Mudança Climática 2023, divulgado em março de 2023, o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), da Organização das Nações Unidas (ONU), reiterou que a elevação da temperatura média da Terra em 1,1 ºC acima dos níveis pré-industriais (1850-1900) vem provocando o aumento tanto da frequência quanto da intensidade dos eventos climáticos extremos em todas as regiões do globo.
Na Europa, o verão de 2022 foi o mais quente já registrado, com diversas ondas de calor intensas e prolongadas e grandes incêndios, ocasionando a morte de milhares de pessoas. De acordo com o relatório European State of the Climate (ESOTC) 2022, elaborado pelo Serviço de Mudanças Climáticas do sistema de satélites Copernicus (C3S), da Comissão Europeia, a temperatura no continente foi 1,4 ºC mais alta durante o verão de 2022 que a média dos últimos 30 anos (1991-2020). Nos últimos cinco anos, a temperatura média na Europa ficou 2,2º C mais alta que os níveis pré-industriais.
No Brasil, diversos episódios nos últimos anos e meses podem ter o aquecimento global entre as suas causas, como as fortes chuvas que atingiram o Litoral Norte de São Paulo em fevereiro de 2023 e o estado do Maranhão mais recentemente, no mês de abril. Em 2022, o grande volume de chuvas na região Nordeste, que deixou mais de cem pessoas mortas e milhares desabrigadas, tornou-se o primeiro evento climático extremo no país a ser comprovadamente associado às emissões de gases de efeito estufa (GEE) decorrentes da influência humana. Segundo estudo divulgado pelo World Weather Attribution (WWA), iniciativa que conduz análises de atribuição de eventos meteorológicos extremos, as mudanças do clima aumentaram em 20% a intensidade das chuvas que afetaram a região.
Tais exemplos ilustram o senso de urgência na adoção de medidas efetivas de redução e neutralização das emissões e também de adaptação aos efeitos do aquecimento global, ampliando a responsabilidade de países, organismos internacionais, empresas e indivíduos. No caso das organizações privadas, a crescente pressão dos stakeholders, em especial investidores, está acelerando a incorporação da perspectiva ESG (ambiental, social e de governança, na sigla em inglês), incluindo a gestão das mudanças climáticas, na estratégia de negócio. De acordo com a publicação ESG no Ibovespa, lançada pela PwC em outubro de 2022, 81% das 89 empresas listadas no índice Ibovespa entre maio e agosto de 2022 divulgaram algum tipo de relatório de sustentabilidade relativo aos anos de 2021 ou 2020. Dos relatórios publicados, 82% reportavam as emissões de GEE da empresa e sua cadeia de valor (escopos 1, 2 e 3), 57% traziam metas para a redução dos gases causadores do efeito estufa e 51% apresentavam informações sobre riscos climáticos.
Maior administradora de shoppings centers do Brasil, com uma história que tem início na década de 1970, a Aliansce Sonae + brMalls acredita que as organizações devem estar alinhadas às constantes transformações do mundo, buscando responder aos desafios, demandas e expectativas da sociedade. Ciente de que a emergência climática é um dos maiores desafios da humanidade e de que os esforços para o seu enfrentamento devem ser compartilhados entre governos, empresas e indivíduos, a companhia vem fortalecendo sua atuação no tema nos últimos anos, focando, principalmente, no aprimoramento da gestão.
A relevância do tema para o negócio também ficou explicitada no processo de materialidade realizado em 2021, que identificou a gestão das emissões atmosféricas e mudanças climáticas como um dos 16 temas prioritários de sustentabilidade para a companhia. O processo considerou as expectativas dos stakeholders, as práticas do setor e diretrizes, rankings e índices de sustentabilidade internacionalmente reconhecidos.
Em 2022, a companhia formalizou sua adesão ao Pacto Global da ONU, comprometendo-se a adotar e a disseminar seus dez princípios universais ligados aos direitos humanos e trabalhistas, ao combate à corrupção e à proteção do meio ambiente. Com a adesão, a empresa também fortaleceu seu alinhamento e apoio aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030, com ênfase para os ODS conectados aos tópicos prioritários de sustentabilidade, a exemplo do ODS 13 (ação contra a mudança global do clima).
Como uma grande jornada, um conjunto de iniciativas para fortalecer a gestão sobre o tema das emissões atmosféricas e mudanças climáticas foi colocado em prática especialmente a partir de 2021.
O primeiro passo foi mapear a pegada de carbono da companhia, incluindo as emissões de GEE de seus escritórios administrativos em São Paulo (SP) e Rio de Janeiro (RJ) e dos shoppings próprios de seu portfólio. Em 2021, a Aliansce Sonae realizou seu primeiro inventário de emissões, de acordo com o padrão internacional Greenhouse Gas Protocol (GHG) e relativo às emissões do ano anterior (2020). No início de 2022, a companhia conduziu seu segundo inventário, referente às emissões de 2021, e o submeteu à verificação externa da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). O terceiro inventário de emissões, referente às emissões de 2022, já foi concluído e passa atualmente por verificação de terceira parte.
Com a pegada de carbono identificada, a empresa se propôs a responder, ainda em 2021, ao questionário do Carbon Disclosure Project (CDP), organização internacional sem fins lucrativos que atua em nome de mais de 800 investidores signatários, com um valor combinado de US$ 100 trilhões em ativos, e disponibiliza um sistema alinhado aos principais padrões globais de sustentabilidade, como o Task Force on Climate-related Financial Disclosures (TCFD), para que as empresas mensurem, divulguem e gerenciem suas informações relacionadas às mudanças climáticas. A companhia obteve o score C no questionário de 2021, que indica a conscientização sobre o que as mudanças climáticas representam para a empresa. Em 2022, atestando a evolução da gestão sobre o tema, a companhia foi classificada no nível B-, posicionando-se entre as empresas que efetivamente gerenciam os riscos e impactos climáticos.
Em 2022, a empresa também respondeu ao questionário do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), da B3, um dos principais índices no país que avalia e reconhece empresas comprometidas com boas práticas ESG, sendo selecionada para compor a 18ª carteira do ISE-B3, em vigor de 2 de janeiro a 29 de dezembro de 2023.
Foram esses aprendizados e resultados alcançados entre 2021 e 2022 que levaram a companhia a iniciar, em novembro de 2022, com o apoio de uma consultoria especializada, seu Plano de Transição Climática, que colocará em outro patamar a estratégia, a gestão e a governança do tema. Uma das etapas do plano é a definição das metas de redução de emissões e das iniciativas de redução a serem implementadas nos próximos anos, imprescindíveis para que a empresa cumpra um de seus compromissos públicos de sustentabilidade: alcançar a neutralidade de carbono em 2040, considerando as emissões do escopo 1 (diretas) e do escopo 2 (indiretas, relativas à compra de energia elétrica).
Em janeiro de 2023, foi formalizada a fusão com a brMalls, dando origem ao grupo Aliansce Sonae + brMalls. Atualmente, a gestão ESG da nova companhia está sendo consolidada. O Plano de Transição Climática em desenvolvimento já contempla os 29 shoppings de propriedade da brMalls.

Gestão da Prática Relatada:

“Entre os comitês que assessoram o Conselho de Administração está o Comitê de Ética e ESG, que monitora a execução da Estratégia de Sustentabilidade e orienta sobre as prioridades de atuação nos pilares ambiental, social e de governança. Anualmente, o órgão presta contas aos conselheiros sobre as ações e resultados ESG da companhia.
Desde 2020, a empresa conta também com a Comissão de Sustentabilidade, cuja atribuição é implementar as iniciativas ESG, em linha com as diretrizes do Comitê de Ética e ESG. A comissão é formada por quatro Diretores Executivos (Desenvolvimento e Novos Negócios; Gente e Performance; Jurídico; e Relações com Investidores) e pelos Diretores de Marketing e Operações. Atualmente, a coordenação do grupo fica a cargo da Diretora Jurídica.
Com a supervisão da Comissão de Sustentabilidade, as ações de enfrentamento às mudanças climáticas são conduzidas pelas áreas de Sustentabilidade e Gestão de Riscos, com a colaboração de outras equipes, como as áreas de Operações, Desenvolvimento e Marketing, que participaram ativamente, por exemplo, do processo de identificação, avaliação e quantificação dos riscos, oportunidades e impactos das mudanças climáticas no negócio e na cadeia de valor, uma das etapas já concluídas do Plano de Transição Climática.
As metas públicas ESG divulgadas em 2022, incluindo a meta de tornar a companhia carbono neutro até 2040, serão acompanhadas pelos diretores e executivos por meio de indicadores internos. A expectativa é atrelar o cumprimento das metas ao pagamento da remuneração variável da alta liderança.

Possibilidade de Disseminação ou Replicação:

“A companhia seguirá monitorando suas emissões por meio dos inventários anuais de emissões de gases de efeito estufa (GEE) e reportando seu desempenho em instrumentos como o Carbon Disclosure Project (CDP), buscando sempre a melhoria contínua de seus processos de gestão e de seus resultados. Adicionalmente, centrará esforços para definir suas metas de redução de emissões ainda em 2023 e iniciar a implementação das iniciativas de redução e compensação de emissões, visando alcançar a neutralidade de carbono para as suas emissões dos escopos 1 e 2 até 2040.
Dando continuidade ao Plano de Transição Climática, a empresa também focará na consolidação da estrutura de governança para o tema, assegurando que ele se mantenha presente na estratégia de negócio e nas tomadas de decisão. Como sequência do processo de engajamento de stakeholders – outra etapa do Plano de Transição Climática –, em 2023 haverá ações de formação para os principais fornecedores e uma campanha de conscientização em todos os shoppings na Semana Mundial do Meio Ambiente, no mês de junho, impactando lojistas, funcionários dos shoppings e consumidores finais.
A união com a brMalls em janeiro de 2023 constituiu a mais completa plataforma de serviços, entretenimento, lifestyle e compras da América Latina. O portfólio da agora Aliansce Sonae + brMalls passou de 32 shoppings (23 próprios) para 62 shoppings (52 próprios), espalhados em 16 estados das cinco regiões do país. O porte e a capilaridade da nova companhia impõem desafios socioambientais ainda maiores, incluindo os ligados à gestão das mudanças climáticas. No entanto, potencializam o impacto positivo que as ações e decisões da organização serão capazes de produzir em toda a cadeia de valor – os 62 shoppings acumulam mais de 11 mil lojas locadas e uma média de 60 milhões de visitas a cada mês. Liderando pelo exemplo, a Aliansce Sonae + brMalls deseja inspirar mais pessoas a adotar hábitos sustentáveis e conscientes e mais empresas a se mobilizar contra as mudanças climáticas e suas consequências em prol do futuro do planeta e das próximas gerações.