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Ano: 2023

A relevância da jornada de diversidade e inclusão da General Motors e seu impacto na sociedade e nos negócios

General Motors do Brasil Ltda.

Categoria: Processos

Aspectos Gerais da Prática:

“A pauta ESG está no DNA da General Motors (GM) e direciona toda a atuação da empresa. A companhia entende o ESG como uma premissa para uma organização duradoura e saudável, sob muitos aspectos. Considerando o momento atual de inflexão da indústria automotiva mundial, rumo a eletrificação da mobilidade, a estratégia da GM é não só fazer a transição para esse tipo de mobilidade, que é sustentável e zero emissão, mas fazer isso de forma inclusiva, considerando a sua própria força de trabalho, as comunidades e seus clientes.
A General Motors, portanto, é uma indústria automotiva global que trabalha em prol da transformação social, investindo constantemente no que move o mundo: as pessoas. É por isso que a companhia tem como uma de suas premissas o desenvolvimento econômico e social, que impacte positivamente e transforme a sociedade.
Nos últimos anos, a agenda de Diversidade, Equidade e Inclusão (DEI) foi totalmente incorporada pela GM, passando a fazer parte da estratégia de negócios global, regional e local da companhia. A GM entende que o seu papel na sociedade vai muito além de desenvolver, produzir, vender os melhores carros e oferecer os melhores serviços. Também é uma questão de compromisso com o desenvolvimento sustentável e de responsabilidade social em ser um dos agentes transformadores nas comunidades em que está inserida.
A GM almeja ser um dos impulsionadores de transformações dentro do segmento automotivo e, nesse sentido, a transição para a eletrificação tem um papel imprescindível, pois este caminho será necessariamente trilhado e embasado na diversidade de ideias, pensamentos, experiências, conhecimento e histórias de vida dos seres humanos que compõe o time da GM.
Alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que fazem parte da Agenda 2030 da ONU, a General Motors tem globalmente o compromisso se de tornar a empresa mais inclusiva do mundo.
Atualmente, a empresa possui globalmente mais de 154.000 mil empregados, está presente em seis continentes, opera em mais de 20 fusos horários e dialoga e negocia em mais de 70 idiomas. No cotidiano do desempenho de suas atividades, a companhia, que conta com 17.500 colaboradores na América do Sul, tem o orgulho de afirmar que a pluralidade vigora nas equipes, há a valorização dos talentos individuais e das perspectivas singulares de cada um, fomentando diariamente uma cultura verdadeiramente inclusiva. A General Motors reconhece também que DEI é uma reponsabilidade de todos, permeando desde a alta liderança, até os demais níveis de colaboradores.
Em 2013, a General Motors alcançou um marco importante ao apresentar Mary Barra como CEO global, a primeira mulher a comandar um grupo automotivo na história. Desde então, a GM abraçou a oportunidade e o compromisso de ser uma das protagonistas no processo de transformação e evolução do segmento e na caminhada de ampliação do número de mulheres atuando na companhia.
Já em 2020, em meio ao forte impacto na sociedade com a morte de George Floyd, Mary Barra, apresentou aos seus colaboradores e a todo o mercado automotivo o objetivo global de tornar a GM a empresa mais inclusiva do mundo. A companhia passou então a ter uma Líder Global de DEI e, também, a criação de uma liderança regional para a mesma temática na GM América do Sul. Nesse momento, a companhia também acrescentou um novo comportamento aos sete já esperados de suas equipes: o “Seja Inclusivo”. Este que completou a lista dos já conhecidos comportamentos da companhia: Pense no cliente; Inovar Agora; Olhe para Frente; Único Time; Seja Corajoso; Está em Mim e Vencer com Integridade. O “Seja Inclusivo” inspira o empregado a criar, momentos de valorização de ideias, formações, opiniões e culturas diferentes da sua. Cada colaborador é incentivado e reconhecido, junto com sua liderança, a pensar sobre quais comportamentos está destacando no seu dia a dia, bem como quais ele deve desenvolver dentro de seu processo de avaliação individual e de grupo.
Todas as estratégias e frentes de atuação da General Motors estão baseadas em três pilares, são eles: Talento, uma vez que a força de trabalho precisa refletir a sociedade em que a companhia está inserida, além de representar os públicos de interesse que usufruem dos automóveis e serviços prestados; Cultura, justamente pelo fato de a empresa impulsionar um ambiente de trabalho inclusivo, respeitoso, acolhedor, capaz de desenvolver e encorajar o envolvimento de todos; Mercado, já que o foco da indústria automobilística está pautado na evolução de sua base de clientes, nos seus desejos e ambições.
Hoje a GM tem a meta global de atingir 40% de força feminina ocupando cargos de liderança e também em seu quadro de colaboradores até o ano de 2030, e vem fazendo inúmeras ações propositivas e afirmativas que serão relatadas ao longo do case para atingimento da meta. Temos como exemplos o Programa Women in Action (para fomentar o desenvolvimento para futuras lideranças femininas), o Programa Women in Engineering e Women in Manufacturing (para fomentar a participação de mulheres em posições estratégicas de engenharia e manufatura), o Programa TRACK (para o desenvolvimento de futuros líderes) com edições exclusivas para talentos negros e/ou femininos, e a diretriz de incluir, nos processos de contratação, pelo menos 50% de mulheres entre os candidatos para posições mensalistas, estimulando a presença das mulheres no segmento.
Desde 2020, a General Motors avançou com a criação e o relançamento de grupos de afinidade, também chamados ERGs, focando em questões de gênero, raça e etnia, pessoa com deficiência, comunidade LGBTQIA+, gerações, dentre outras características compartilhadas por seus integrantes. As equipes são diversificadas e contemplam colaboradores de toda a América do Sul.
No Brasil, existem cinco grupos voluntários de afinidades ativos liderados por colaboradores que ocupam um papel fundamental na disseminação e fortalecimento da cultura de diversidade e inclusão. Essas equipes servem como um catalisador para promover um local de trabalho diversificado, equitativo e inclusivo, que se alinha com a visão e os valores centrais da empresa. Cada grupo conta com um responsável da alta liderança da empresa (integrantes do Comitê Executivo da GM América do Sul) e conta com coordenadores voluntários, que ocupam cargos de liderança na companhia.
O GMAAN (General Motors African Ancestry Network), é o grupo que fomenta a construção da equidade racial na GM, por meio da promoção da consciência e orgulho racial, e é, também um recurso para apoiar a atração, desenvolvimento e retenção de talentos negros na companhia.
Já o GM WOMEN é o primeiro grupo de afinidade formado por mulheres na GM. Este grupo possui a missão de atrair, engajar, reter e desenvolver mulheres empoderadas, impulsionando os resultados de negócios e a cultura empresarial, com vistas à equidade de gênero.
O GM PLUS é o grupo que promove a cultura de inclusão das pessoas LGBTQIA+ e aliados, por meio de trocas de informações, ações, treinamentos e palestras para os empregados, que possam fomentar o respeito e a inclusão das pessoas LGBTQIA+ na companhia.
O GM ABLE é o grupo de afinidade que promove a cultura de inclusão das pessoas com deficiência na General Motors, apoiando a inserção e o desenvolvimento desses profissionais na empresa e sociedade.
E por fim, o recém-lançado GM Indigenous People, que tem o objetivo de reconhecer, valorizar e enaltecer a cultura dos povos indígenas em toda a América do Sul.
Entre 2020 e 2022, os grupos estiveram presentes na realização de cerca de 100 eventos entre palestras, webinars, e rodas de conversa, contando com a participação de palestrantes externos e internos, e mobilizando mais de 9.000 participantes nas ações, como, por exemplo, os facilitadores no treinamento oficial da GM sobre “vieses inconscientes”.
Em cada uma das sete operações da GM no Brasil, existe um comitê de diversidade local administrado por colaboradores internos, com o objetivo de movimentar a liderança e aliados, organizando ações de engajamento e sendo um canal de comunicação das comunidades internas para com a liderança das fábricas, sobre as temáticas e demandas dos próprios grupos.
A General Motors reforça cotidianamente o empoderamento das pessoas, mostrando que o lugar delas é onde querem estar, sentindo-se livres, seguras e confortáveis para se declararem e se expressarem como são, em todos os locais de trabalho. A companhia também busca sempre garantir e melhorar as suas instalações para que pessoas com deficiência tenham a acessibilidade em todas as áreas da empresa. A GM faz isso de várias formas: fornecendo equipamentos adequados, adaptando os espaços e proporcionando treinamentos para suas equipes (destaque aqui para treinamentos de libras e uso da plataforma de tradução simultânea de libras, ICOM). A GM tem um plano estabelecido, desenhado e aprovado para garantir que todas as suas unidades da GM América do Sul estejam adaptadas e acessíveis até 2025.
Ainda, a GM ambiciona garantir a plena, saudável e frutífera convivência intergeracional, extraindo e obtendo o melhor de todas as gerações presentes no nosso ambiente de trabalho. O propósito da GM é desconstruir vieses existentes com relação aos grupos diversos de diferentes faixas etárias.
Nos processos de contratação da General Motors, o foco está voltado para as pessoas, uma vez que a empresa é formada por seres humanos que desejam deixar um legado positivo no mundo e pelo fato da companhia também ser um agente transformador nas comunidades em que está inserida, compartilhando a responsabilidade do desenvolvimento sustentável das localidades. A aquisição de talentos também é uma forma de ampliar a DEI na companhia, pois ajuda a expandir a representatividade de gênero, raça e etnia, gerações, pessoas com deficiência e comunidade LGBTQIA+.
Uma das ações mais expressivas relacionada a diversidade, inclusão e equidade da empresa é o Programa TRACK (trainee), que identifica talentosos profissionais a serem preparados, para estarem aptos a ocupar cargos de liderança dentro da companhia no futuro. As duas últimas edições, uma especial para talentos negros (2021) e uma exclusiva para talentos femininos (2023), estiveram focadas em ampliar e desenvolver a participação de pessoas negras e de mulheres na empresa.
Outra ação significativa é o programa de estágio da companhia, que tem como premissa desenvolver estudantes visionários em iniciativas de engenharia e de negócios, alinhados com a visão e princípio da GM. Há alguns anos, são promovidas ações afirmativas para a contratação de estagiárias em vendas, engenharia e manufatura, de modo a fomentar a presença feminina em tais áreas historicamente ocupadas por homens.
Como a empresa visa ser a mais inclusiva do mundo, desde 2021, a companhia implementou o programa 50/50 em toda América do Sul, que define novas regras para os processos seletivos. A principal delas é que todos os recrutamentos devem contar com ao menos 50% de mulheres entre os candidatos para posições mensalistas e 50% de mulheres presentes na banca de avaliação.
A empresa Cia de Talentos é parceira da General Motors para o recrutamento intencional de talentos do Programa TRACK e para outras ações, como o Jornada para o Futuro. Ainda, a GM conta com a parceria da consultoria Lee Hech Harrison, no programa de desenvolvimento de lideranças femininas chamado Women in Action e no programa de saúde mental, em especial de escuta ativa Ombro Amigo com a consultoria da LEC – Laboratório de Escuta e Convivência, em colaboração com o Dr. Christian Dunker, psicanalista e professor-titular de psicologia da USP.
O Comitê Estratégico de Diversidade da Câmara Americana (AMCHAM) também é um parceiro da General Motors, uma vez que a empresa é membro ativo e participa de trocas de informações constantes com os demais membros para realizar benchmarks e estimular as boas políticas de diversidade, equidade e inclusão. Ainda, recentemente, a empresa aderiu ao Pacto Global da ONU Brasil e está em processo de adesão aos Movimentos relacionados ao tema de gênero e raça.
A GM se orgulha em já possuir resultados expressivos de engajamento em sua jornada recente de DEI. Desde o ano de 2020 até 2023, houve uma evolução de cinco pontos percentuais – e uma média de mais de dois pontos percentuais ao ano, para a quantidade de mulheres mensalistas, que operam no setor administrativo, e a empresa progrediu os mesmos percentuais para o número mulheres na liderança. Com relação às contratações de mulheres, desde 2020 até o ano de 2023, a empresa passou de 17% para 30% de contratação de mulheres horistas, do setor de produção, além de ter passado de 47% para 70% no número de contratação de mulheres mensalistas, tanto do departamento administrativo quanto da liderança. Destacamos o exemplo da fábrica de Joinville, que ultrapassou o marco de 60% colaboradoras mulheres na linha de produção no ano de 2022 e a fábrica de Gravataí que, atualmente, tem 75% de sua alta direção composta por mulheres. Além do grande envolvimento da liderança com relação ao tema, nossas pesquisas de engajamento – Workplace of Choice (“WOC”), conduzidas a cada 2 anos, demonstram uma melhora significativa na percepção dos colaboradores sobre inclusão. Atualmente, seu índice de inclusão (inclusion index) está em 84%. Ainda, verifica-se um nítido aumento no senso de pertencimento e bem-estar dos empregados. Por fim, o nível de engajamento dos empregados da GM na pesquisa de WOC subiu 5 pontos percentuais entre 2020 e 2022, tendo aumentado de 80% para 85%.
Dentre os reconhecimentos externos para a General Motors, estão a Pesquisa de Diversidade do Instituto Ethos e Exame, que posteriormente, se tornou a Pesquisa de Diversidade do Instituto Ethos e da Revista Época Negócios. A GM foi reconhecida no segmento automotivo pela pesquisa em 2023, em função de seu trabalho de DEI, com nota acima da média para inclusão de pessoas com deficiência, promoção da equidade de gênero, equidade racial e dos direitos LGBTQIA+, além de ter sido destaque na categoria em todos os anos desde 2018. Outro reconhecimento é o Prêmio WILL de mulheres na liderança, pelo Valor Econômico, em que a General Motors foi premiada duas vezes, em 2020 e 2022, por suas boas práticas para a ascensão de mulheres em posição de liderança na empresa.
A GM possui também, o Selo Paulista de Diversidade concedido pelo Governo do Estado de São Paulo em 2018 e o Selo de Equidade de Gênero e Raça, outorgado pelo Governo Federal em agosto de 2021.”

Relevância para o Negócio:

“A DEI faz parte da estratégia da GM, um dos itens de prioridade máxima em sua matriz de materialidade, e é promovida e considerada em todos os níveis hierárquicos e em todas as suas decisões, oferecendo riqueza e equidade nos debates, viabilizando decisões inclusivas e inovadoras, além de estar relacionada aos direitos humanos – um valor extremamente importante para a companhia. Na ótica dos negócios, é fundamental ter diversos grupos da sociedade representados na empresa, auxiliando na melhor compreensão dos seus stakeholders, direcionando de forma mais assertiva os produtos e serviços ofertados, além de proporcionar diversidade de ideias e abordagens favorecendo a inovação e criatividade para a solução de questões corporativas e desafios. Já do ponto de vista humano, é fundamental ter um ambiente acolhedor para todos, que seja capaz de proporcionar o senso de pertencimento e, consequentemente, melhorar as atividades desenvolvidas pelos colaboradores.
Com o passar dos últimos anos e, a partir de 2020, a jornada da GM rumo a DEI vem avançando na mesma direção do anúncio feito pela Mary Barra (CEO), sobre a meta de tornar a GM a empresa mais inclusiva do mundo, progredindo rapidamente e positivamente para a realização desse propósito. Dentro da cultura da companhia, existem diversas ferramentas para aproximar os colaboradores dessa temática. Dos muitos acontecimentos marcantes ao decorrer desta história com a DEI, estão os processos de contratação citados anteriormente no item 1 deste formulário, bem como treinamentos, capacitações, cursos obrigatórios, além dos canais de denúncias.
No ano de 2022, a General Motors inovou ao lançar dois manuais muito significativos para a organização: (i) o Guia de Letramento Racial, organizado e lançado pelo GMAAN, em conjunto com o Instituto Ghetto (referência na questão racial) que contempla o contexto histórico da temática racial no Brasil, linguagem e comportamentos aceitáveis, e combate ao racismo; e (ii) o Guia de Inclusão sobre a temática LGBTQIA+, realizado com a coordenação do GM Plus, trazendo itens objetivos como significado da sigla, conceitos principais, aspectos comportamentais e de expressão além de discorrer sobre o papel dos “aliados” (Ally) dentro da empresa e na sociedade.
Um dos treinamentos e capacitações de destaque na GM é o de Vieses Inconscientes, realizados para todos os níveis hierárquicos, que visa preparar os colaboradores para evitarem pensamentos tendenciosos, que possam induzi-los a tomar decisões por critérios equivocados. A empresa reconhece que os vieses são impedimentos chave para construir uma cultura inclusiva, por isso confere grande relevância a estes treinamentos. É um trabalho extenso e contínuo que envolve mudanças de modelo mental (mindset), porém que garante notáveis resultados.
A GM assegura um local de trabalho, no qual todos os colaboradores são tratados com dignidade e respeito. A companhia resguarda a todos contra qualquer tipo de discriminação ou qualquer outro comportamento que possa gerar um ambiente ofensivo ou intimidador às pessoas e promove treinamentos obrigatórios para todos os colaboradores, sobre assuntos de políticas diversas, como Política de Direitos Humanos, Política Speak Up (não retaliação), Política Anti-assédio.
Outro exemplo exitoso de treinamento é o Women in Action, um programa de aceleração de desenvolvimento feminino para mulheres das áreas administrativas e fabril, que começou em 2017, já contou com dez grupos de participação, com cerca de 180 participantes, e que já colaborou para a promoção de 45% das participantes de áreas administrativas e 26% das colaboradoras que trabalham na área de produção. O objetivo da iniciativa que conta com a consultoria Lee Hech Harrison é justamente fortalecer a autoconfiança individual e aprimorar competências, as preparando para cargos de liderança. Um aprimoramento no ano de 2022 foi a inclusão de um módulo de desenvolvimento de projetos de diversas áreas relativas à inovação pelas participantes, de modo a contribuir ainda mais para os seus aprendizados.
No âmbito da liderança, há a capacitação por meio de workshops realizados regularmente em diversas áreas e unidades fabris. A empresa contou com especialistas conceituados como por exemplo, Mafoane Odata, renomada palestrante e conhecedora do tema, e também com o Instituto Papo de Homem, contribuindo para a conscientização e a quebra de paradigmas.
Nas demais esferas de trabalho de outros cargos da companhia, com o intuito de integrar e realizar trocas de conhecimentos sobre temática, são realizados webinars que trazem conteúdos focados nas especialidades de cada grupo. Alguns deles como o GMAAN Talks, com o especial de Dia Internacional da Mulher Negra, Latino-Americana e Caribenha, com participação da cantora Paula Lima e o Imagens da Diversidade do GM PLUS, com a presença do cineasta Daniel Ribeiro. Também estiveram presentes nos encontros virtuais grandes intelectuais e pessoas inspiradoras tais como: Silvio Almeida, Djamila Ribeiro, Lia Vainer Schucman, Thiago Amparo, Preto Zezé, Mafoane Odara, Guilherme Valadares, Guilherme Bara (Mac Consultoria), ADjunior, entre outras pessoas.
Outra ferramenta de forte impacto nas diversas áreas da empresa são os Cafezinhos Temáticos, que consistem no convite dos cargos da liderança para interagir com membros de outras áreas, para uma conversa informal e trocas de experiências, a fim de entender como os colaboradores enxergam e experienciem as questões de DEI. Dessa forma, o representante consegue identificar pontos chaves relevantes e necessidades que precisam de atenção especial.
A empresa entende que a DEI tem relação com a segurança no ambiente de trabalho, e busca criar uma atmosfera positiva para os colaboradores poderem desempenhar suas tarefas diárias, sem se preocuparem com qualquer tipo de assédio ou discriminação. Assim, a GM coloca à disposição de seus colaboradores diversos canais de denúncia, dentre eles, o “”Awareline”, que consiste em linhas telefônicas destinadas a denúncias, inclusive anônimas se assim preferir o colaborador, além de incentivar uma forte cultura de recepção de denúncias sobre má-conduta ou situações irregulares através da liderança direta, Recursos Humanos, Departamento Jurídico e Compliance Center.
Todos os canais de denúncia da GM ressaltam que é muito importante e necessário que os colaboradores apliquem o comportamento pregado pela GM: “Seja Corajoso”, para realizarem as denúncias em caso de falta de segurança nos seus respectivos ambientes de trabalho.
Os colaboradores, por sua vez, se sentem mais entusiasmados para trabalhar no ambiente empresarial e têm como tarefa apoiar as ações, implementá-las em seu dia a dia, manter diálogos respeitosos, agregar pessoas e abraçar a DEI.
Ainda, GM dispõe de uma rede social corporativa, a plataforma Yammer, que abriga comunidades dos Grupos de Diversidade. Por meio dessa ferramenta, em datas comemorativas internacionais como o Dia Internacional da Mulher, o Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+, o Dia Internacional da Mulher Negra, Latino-Americana e Caribenha, o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, o Dia Nacional da Consciência Negra e o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, são compartilhados conteúdos como filmes, documentários e até livros que abordem o assunto em questão, de maneira descontraída.
Para que os programas internos de DEI continuem sendo um sucesso, a General Motors reforça a premissa de “Único Time”, disseminando o comportamento esperado pela companhia aos seus diversos e singulares colaboradores, a começar pela alta liderança, já que sabemos que é ela quem estrutura e mantém ambientes seguros e respeitosos. A liderança direta, por sua vez, é treinada para concretizar e assegurar os projetos de DEI para os demais membros dos times, incentivando uma boa convivência, promovendo melhorias em conjunto e estudando possíveis necessidades.” “A GM está em constante processo de inovação não só de seus produtos, serviços e processos, mas também na forma de engajar e conectar as pessoas. No que diz respeito a DEI, inovamos ao nos desafiar a sermos a empresa mais inclusiva do mundo, estruturando todas as nossas ações para alcançar esse objetivo. Com a finalidade de registrar o presente case, a GM destaca a estratégia de implementação de ações afirmativas, que ocorre em função de a empresa acreditar que é fundamental manter o foco e o propósito de tais iniciativas adotadas, que permitem o atingimento da transformação com a agilidade necessária para a evolução. Ações afirmativas são transitórias e ocorrem de forma a alterar o que é necessário por um determinado tempo, até que não sejam mais necessários porque o ponto de equilíbrio foi atingido.
Nesta linha, uma das ações mais expressivas relacionadas a DEI é o Programa TRACK (Trainee), que identifica profissionais jovens e talentosos no mercado, com o objetivo de prepará-los para ocupar futuros cargos de liderança na companhia. A GM realizou, pela primeira vez, em todo o setor automotivo, edições especiais do Programa: uma especial para talentos negros (2021); e uma exclusiva para talentos femininos (2023), com foco em ampliar e desenvolver a participação da população negra e feminina na empresa atuando em áreas como cadeia de suprimentos, vendas, pós-vendas, marketing, finanças, engenharia e manufatura. A duração do TRACK é de três anos, com rotação entre as subáreas e o desenvolvimento de um projeto da área de alocação final, além da disponibilização de treinamentos em habilidades de gestão e competências técnicas, mentorias e uma infinidade de cursos disponíveis em uma plataforma de desenvolvimento para os aprovados, incluindo a língua inglesa. Ainda, profissionais selecionados fazem reuniões de integração com alta liderança da empresa, incluindo o CEO da América do Sul. Na turma TRACK-Talentos negros, de 5.700 candidaturas, 16 participantes foram selecionados para o programa, sendo 44% composto por mulheres negras. Na turma TRACK–Talentos Femininos, mais de 9.000 candidatas concorreram as vagas para 20 novas contratações, sendo destas, 53% de mulheres negras.
Por fim, a GM se orgulha de ter promovido o Programa Ombro Amigo, em parceria com a consultoria LEC – Laboratório de Escuta e Convivência, que nasceu durante a pandemia com o objetivo de acolher os empregados e criar uma rede de escuta voluntária ativa e acolhimento de forma preventiva aos problemas de saúde mental dos colaboradores. De 2021 a 2023, a GM formou 130 escutadores voluntários, contando com interações e parcerias dos grupos de afinidade LGBTQIA+ e étnico racial para amplificação do conhecimento dos escutadores.”

Aspectos Inovadores Relacionados a Prática:

Não informado

Contribuição da Prática para o Desempenho da Empresa:

“A pauta ESG está no DNA da General Motors (GM) e direciona toda a atuação da empresa. A companhia entende o ESG como uma premissa para uma organização duradoura e saudável, sob muitos aspectos. Considerando o momento atual de inflexão da indústria automotiva mundial, rumo a eletrificação da mobilidade, a estratégia da GM é não só fazer a transição para esse tipo de mobilidade, que é sustentável e zero emissão, mas fazer isso de forma inclusiva, considerando a sua própria força de trabalho, as comunidades e seus clientes.
A General Motors, portanto, é uma indústria automotiva global que trabalha em prol da transformação social, investindo constantemente no que move o mundo: as pessoas. É por isso que a companhia tem como uma de suas premissas o desenvolvimento econômico e social, que impacte positivamente e transforme a sociedade.
Nos últimos anos, a agenda de Diversidade, Equidade e Inclusão (DEI) foi totalmente incorporada pela GM, passando a fazer parte da estratégia de negócios global, regional e local da companhia. A GM entende que o seu papel na sociedade vai muito além de desenvolver, produzir, vender os melhores carros e oferecer os melhores serviços. Também é uma questão de compromisso com o desenvolvimento sustentável e de responsabilidade social em ser um dos agentes transformadores nas comunidades em que está inserida.
A GM almeja ser um dos impulsionadores de transformações dentro do segmento automotivo e, nesse sentido, a transição para a eletrificação tem um papel imprescindível, pois este caminho será necessariamente trilhado e embasado na diversidade de ideias, pensamentos, experiências, conhecimento e histórias de vida dos seres humanos que compõe o time da GM.
Alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que fazem parte da Agenda 2030 da ONU, a General Motors tem globalmente o compromisso se de tornar a empresa mais inclusiva do mundo.
Atualmente, a empresa possui globalmente mais de 154.000 mil empregados, está presente em seis continentes, opera em mais de 20 fusos horários e dialoga e negocia em mais de 70 idiomas. No cotidiano do desempenho de suas atividades, a companhia, que conta com 17.500 colaboradores na América do Sul, tem o orgulho de afirmar que a pluralidade vigora nas equipes, há a valorização dos talentos individuais e das perspectivas singulares de cada um, fomentando diariamente uma cultura verdadeiramente inclusiva. A General Motors reconhece também que DEI é uma reponsabilidade de todos, permeando desde a alta liderança, até os demais níveis de colaboradores.
Em 2013, a General Motors alcançou um marco importante ao apresentar Mary Barra como CEO global, a primeira mulher a comandar um grupo automotivo na história. Desde então, a GM abraçou a oportunidade e o compromisso de ser uma das protagonistas no processo de transformação e evolução do segmento e na caminhada de ampliação do número de mulheres atuando na companhia.
Já em 2020, em meio ao forte impacto na sociedade com a morte de George Floyd, Mary Barra, apresentou aos seus colaboradores e a todo o mercado automotivo o objetivo global de tornar a GM a empresa mais inclusiva do mundo. A companhia passou então a ter uma Líder Global de DEI e, também, a criação de uma liderança regional para a mesma temática na GM América do Sul. Nesse momento, a companhia também acrescentou um novo comportamento aos sete já esperados de suas equipes: o “Seja Inclusivo”. Este que completou a lista dos já conhecidos comportamentos da companhia: Pense no cliente; Inovar Agora; Olhe para Frente; Único Time; Seja Corajoso; Está em Mim e Vencer com Integridade. O “Seja Inclusivo” inspira o empregado a criar, momentos de valorização de ideias, formações, opiniões e culturas diferentes da sua. Cada colaborador é incentivado e reconhecido, junto com sua liderança, a pensar sobre quais comportamentos está destacando no seu dia a dia, bem como quais ele deve desenvolver dentro de seu processo de avaliação individual e de grupo.
Todas as estratégias e frentes de atuação da General Motors estão baseadas em três pilares, são eles: Talento, uma vez que a força de trabalho precisa refletir a sociedade em que a companhia está inserida, além de representar os públicos de interesse que usufruem dos automóveis e serviços prestados; Cultura, justamente pelo fato de a empresa impulsionar um ambiente de trabalho inclusivo, respeitoso, acolhedor, capaz de desenvolver e encorajar o envolvimento de todos; Mercado, já que o foco da indústria automobilística está pautado na evolução de sua base de clientes, nos seus desejos e ambições.
Hoje a GM tem a meta global de atingir 40% de força feminina ocupando cargos de liderança e também em seu quadro de colaboradores até o ano de 2030, e vem fazendo inúmeras ações propositivas e afirmativas que serão relatadas ao longo do case para atingimento da meta. Temos como exemplos o Programa Women in Action (para fomentar o desenvolvimento para futuras lideranças femininas), o Programa Women in Engineering e Women in Manufacturing (para fomentar a participação de mulheres em posições estratégicas de engenharia e manufatura), o Programa TRACK (para o desenvolvimento de futuros líderes) com edições exclusivas para talentos negros e/ou femininos, e a diretriz de incluir, nos processos de contratação, pelo menos 50% de mulheres entre os candidatos para posições mensalistas, estimulando a presença das mulheres no segmento.
Desde 2020, a General Motors avançou com a criação e o relançamento de grupos de afinidade, também chamados ERGs, focando em questões de gênero, raça e etnia, pessoa com deficiência, comunidade LGBTQIA+, gerações, dentre outras características compartilhadas por seus integrantes. As equipes são diversificadas e contemplam colaboradores de toda a América do Sul.
No Brasil, existem cinco grupos voluntários de afinidades ativos liderados por colaboradores que ocupam um papel fundamental na disseminação e fortalecimento da cultura de diversidade e inclusão. Essas equipes servem como um catalisador para promover um local de trabalho diversificado, equitativo e inclusivo, que se alinha com a visão e os valores centrais da empresa. Cada grupo conta com um responsável da alta liderança da empresa (integrantes do Comitê Executivo da GM América do Sul) e conta com coordenadores voluntários, que ocupam cargos de liderança na companhia.
O GMAAN (General Motors African Ancestry Network), é o grupo que fomenta a construção da equidade racial na GM, por meio da promoção da consciência e orgulho racial, e é, também um recurso para apoiar a atração, desenvolvimento e retenção de talentos negros na companhia.
Já o GM WOMEN é o primeiro grupo de afinidade formado por mulheres na GM. Este grupo possui a missão de atrair, engajar, reter e desenvolver mulheres empoderadas, impulsionando os resultados de negócios e a cultura empresarial, com vistas à equidade de gênero.
O GM PLUS é o grupo que promove a cultura de inclusão das pessoas LGBTQIA+ e aliados, por meio de trocas de informações, ações, treinamentos e palestras para os empregados, que possam fomentar o respeito e a inclusão das pessoas LGBTQIA+ na companhia.
O GM ABLE é o grupo de afinidade que promove a cultura de inclusão das pessoas com deficiência na General Motors, apoiando a inserção e o desenvolvimento desses profissionais na empresa e sociedade.
E por fim, o recém-lançado GM Indigenous People, que tem o objetivo de reconhecer, valorizar e enaltecer a cultura dos povos indígenas em toda a América do Sul.
Entre 2020 e 2022, os grupos estiveram presentes na realização de cerca de 100 eventos entre palestras, webinars, e rodas de conversa, contando com a participação de palestrantes externos e internos, e mobilizando mais de 9.000 participantes nas ações, como, por exemplo, os facilitadores no treinamento oficial da GM sobre “vieses inconscientes”.
Em cada uma das sete operações da GM no Brasil, existe um comitê de diversidade local administrado por colaboradores internos, com o objetivo de movimentar a liderança e aliados, organizando ações de engajamento e sendo um canal de comunicação das comunidades internas para com a liderança das fábricas, sobre as temáticas e demandas dos próprios grupos.
A General Motors reforça cotidianamente o empoderamento das pessoas, mostrando que o lugar delas é onde querem estar, sentindo-se livres, seguras e confortáveis para se declararem e se expressarem como são, em todos os locais de trabalho. A companhia também busca sempre garantir e melhorar as suas instalações para que pessoas com deficiência tenham a acessibilidade em todas as áreas da empresa. A GM faz isso de várias formas: fornecendo equipamentos adequados, adaptando os espaços e proporcionando treinamentos para suas equipes (destaque aqui para treinamentos de libras e uso da plataforma de tradução simultânea de libras, ICOM). A GM tem um plano estabelecido, desenhado e aprovado para garantir que todas as suas unidades da GM América do Sul estejam adaptadas e acessíveis até 2025.
Ainda, a GM ambiciona garantir a plena, saudável e frutífera convivência intergeracional, extraindo e obtendo o melhor de todas as gerações presentes no nosso ambiente de trabalho. O propósito da GM é desconstruir vieses existentes com relação aos grupos diversos de diferentes faixas etárias.
Nos processos de contratação da General Motors, o foco está voltado para as pessoas, uma vez que a empresa é formada por seres humanos que desejam deixar um legado positivo no mundo e pelo fato da companhia também ser um agente transformador nas comunidades em que está inserida, compartilhando a responsabilidade do desenvolvimento sustentável das localidades. A aquisição de talentos também é uma forma de ampliar a DEI na companhia, pois ajuda a expandir a representatividade de gênero, raça e etnia, gerações, pessoas com deficiência e comunidade LGBTQIA+.
Uma das ações mais expressivas relacionada a diversidade, inclusão e equidade da empresa é o Programa TRACK (trainee), que identifica talentosos profissionais a serem preparados, para estarem aptos a ocupar cargos de liderança dentro da companhia no futuro. As duas últimas edições, uma especial para talentos negros (2021) e uma exclusiva para talentos femininos (2023), estiveram focadas em ampliar e desenvolver a participação de pessoas negras e de mulheres na empresa.
Outra ação significativa é o programa de estágio da companhia, que tem como premissa desenvolver estudantes visionários em iniciativas de engenharia e de negócios, alinhados com a visão e princípio da GM. Há alguns anos, são promovidas ações afirmativas para a contratação de estagiárias em vendas, engenharia e manufatura, de modo a fomentar a presença feminina em tais áreas historicamente ocupadas por homens.
Como a empresa visa ser a mais inclusiva do mundo, desde 2021, a companhia implementou o programa 50/50 em toda América do Sul, que define novas regras para os processos seletivos. A principal delas é que todos os recrutamentos devem contar com ao menos 50% de mulheres entre os candidatos para posições mensalistas e 50% de mulheres presentes na banca de avaliação.
A empresa Cia de Talentos é parceira da General Motors para o recrutamento intencional de talentos do Programa TRACK e para outras ações, como o Jornada para o Futuro. Ainda, a GM conta com a parceria da consultoria Lee Hech Harrison, no programa de desenvolvimento de lideranças femininas chamado Women in Action e no programa de saúde mental, em especial de escuta ativa Ombro Amigo com a consultoria da LEC – Laboratório de Escuta e Convivência, em colaboração com o Dr. Christian Dunker, psicanalista e professor-titular de psicologia da USP.
O Comitê Estratégico de Diversidade da Câmara Americana (AMCHAM) também é um parceiro da General Motors, uma vez que a empresa é membro ativo e participa de trocas de informações constantes com os demais membros para realizar benchmarks e estimular as boas políticas de diversidade, equidade e inclusão. Ainda, recentemente, a empresa aderiu ao Pacto Global da ONU Brasil e está em processo de adesão aos Movimentos relacionados ao tema de gênero e raça.
A GM se orgulha em já possuir resultados expressivos de engajamento em sua jornada recente de DEI. Desde o ano de 2020 até 2023, houve uma evolução de cinco pontos percentuais – e uma média de mais de dois pontos percentuais ao ano, para a quantidade de mulheres mensalistas, que operam no setor administrativo, e a empresa progrediu os mesmos percentuais para o número mulheres na liderança. Com relação às contratações de mulheres, desde 2020 até o ano de 2023, a empresa passou de 17% para 30% de contratação de mulheres horistas, do setor de produção, além de ter passado de 47% para 70% no número de contratação de mulheres mensalistas, tanto do departamento administrativo quanto da liderança. Destacamos o exemplo da fábrica de Joinville, que ultrapassou o marco de 60% colaboradoras mulheres na linha de produção no ano de 2022 e a fábrica de Gravataí que, atualmente, tem 75% de sua alta direção composta por mulheres. Além do grande envolvimento da liderança com relação ao tema, nossas pesquisas de engajamento – Workplace of Choice (“WOC”), conduzidas a cada 2 anos, demonstram uma melhora significativa na percepção dos colaboradores sobre inclusão. Atualmente, seu índice de inclusão (inclusion index) está em 84%. Ainda, verifica-se um nítido aumento no senso de pertencimento e bem-estar dos empregados. Por fim, o nível de engajamento dos empregados da GM na pesquisa de WOC subiu 5 pontos percentuais entre 2020 e 2022, tendo aumentado de 80% para 85%.
Dentre os reconhecimentos externos para a General Motors, estão a Pesquisa de Diversidade do Instituto Ethos e Exame, que posteriormente, se tornou a Pesquisa de Diversidade do Instituto Ethos e da Revista Época Negócios. A GM foi reconhecida no segmento automotivo pela pesquisa em 2023, em função de seu trabalho de DEI, com nota acima da média para inclusão de pessoas com deficiência, promoção da equidade de gênero, equidade racial e dos direitos LGBTQIA+, além de ter sido destaque na categoria em todos os anos desde 2018. Outro reconhecimento é o Prêmio WILL de mulheres na liderança, pelo Valor Econômico, em que a General Motors foi premiada duas vezes, em 2020 e 2022, por suas boas práticas para a ascensão de mulheres em posição de liderança na empresa.
A GM possui também, o Selo Paulista de Diversidade concedido pelo Governo do Estado de São Paulo em 2018 e o Selo de Equidade de Gênero e Raça, outorgado pelo Governo Federal em agosto de 2021.”

Gestão da Prática Relatada:

“A gestão da prática relatada é feita pela líder regional de DEI, em parceria com os grupos de afinidades, a área de Talent Acquisition e RH da GM com foco nas seguintes frentes de ação (conforme já detalhado no item 1 deste documento): Gênero; Raça/etnias; pessoas com deficiência (acessibilidade), comunidade LGBTQIA+ e gerações. Todo o planejamento é realizado em conjunto entre essas áreas, assim como a execução e a avaliação dos resultados, que são reportados para a liderança da empresa. Alguns indicadores utilizados para isso são:
(i) crescimento do número de mulheres,
(ii) número de pessoas negras
(iii) número de pessoas com deficiência
(iv) número de pessoas em situação de refúgio
(v) número de pessoas participantes dos eventos relacionados à DEI (webinars, fóruns, rodas de conversa etc.)
(vi) número de pessoas participantes dos grupos de afinidade
(vii) resultado da pesquisa de WOC”

Possibilidade de Disseminação ou Replicação:

“O foco principal da General Motors em sua estratégia de DEI está voltado para as pessoas. A empresa quer ser um agente transformador na sociedade, respeitando as diferenças, fortalecendo a empatia, a cooperação, a tolerância e o acolhimento. As pessoas desejam ser respeitadas, se sentirem seguras, valorizadas e livres para se manifestarem com suas características próprias. O estímulo a política de diversidade e inclusão na empresa gera um impacto positivo nas comunidades disseminando valores e práticas através e seus funcionários. Assim, com uma equipe engajada e encorajada, promovendo o debate, a troca de informação e reflexão internamente, a empresa vai garantir a replicação de sua cultura inclusiva, contribuindo para uma sociedade mais justa e para o desenvolvimento sustentável das localidades onde está inserida.
Alguns exemplos, citados anteriormente, e que podem ser disseminados e replicados são: webinars e palestras voltados para familiares e diversos públicos da empresa sobre a cultura de diversidade e inclusão; workshop sobre vieses inconscientes para fornecedores, concessionários e comunidade; novas edições afirmativas do Programa TRACK, e a divulgação e encorajamento sobre os comportamentos GM através dos programas sociais do Instituto General Motors promovendo o empoderamento dos públicos diversos os quais a empresa se relaciona. Ações como estas auxiliam a reforçar uma cultura positiva bem como a quebrar barreiras com relação a diversidade e inclusão contribuindo para transformação social.
Vale destacar, ainda, que a companhia está trabalhando para no futuro breve ter grupos de como, por exemplo o de Gerações que visa fomentar a melhor convivências entre as diversas gerações e tirar o que cada uma tem de melhor.”